Começo a visita em Kampong, desci na Victoria street no caminho já e possível ver a primeira mesquita Malabar Mosque, Azul com abobadas douradas. Vou em direcao a maior mesquita a Sultan Mosque, pelo caminho passo pela Arab Street e Kandahar Street, nessas ruas existem diversas lojas vendem coisas típicas árabes, como narguiles, jóias, enfim você se sente por um instante como se estivesse em um pais predominantemente Muçulmano.
Finalmente chego a mesquita do Sultão (Sultan Mosque) que tem uma historia interessante relacionada ao distrito de Kampong quando Singapura foi era possesao dos britânicos em 1819, Temenggong Abdul Rahman, e Sultan Hussain Shah de Johor, vieram para Singapura, fizeram pequenas fortunas como comerciantes. O que logo atraiu outros seguidores vindos das ilhas de Riau, Sumatra e de Malaca
O Sultão Hussain então decidiu construir uma mesquita própria, ao lado de seu palácio de 1824 a 1826 com fundos providos da Companhia das Índias Orientais. A mesquita foi particular ate Alauddin Shah, o neto do Sultão Hussain, até 1879, quando ele passou a tocha em que cinco líderes comunitários. Em 1914, foi prorrogada a locação por parte do governo por mais 999 anos, e um novo conselho de curadores foi nomeado, com dois representantes de cada facção da comunidade muçulmana.
Até o início dos anos 1900s, Singapura tinha se tornado um centro islâmico de comércio, cultura e arte. Sultan Mesquita logo se tornou muito pequeno para esta florescente comunidade. Em 1924, o ano do centenário da mesquita, os trustees aprovaram um plano para erguer uma nova mesquita.
A mesquita em si não me surpreendeu muito não, mas mesmo assim e diferente, de la fui caminhando ate a Buggis Street, uma espécie de Camelodromo de Singapura, mas diferente pois as coisas falsificadas de marca não ficam tão na cara.
Fui Almoçar em um shopping ali perto, como em um fast food japonês Yoshinoya, estava bom, acho que essa foi umas das primeiras refeicoes de comida local. Depois do Almoço fui conhecer Little Índia, fui caminhando ate la a primeira impressão que tive era estar no Paraguai, uma verdadeira farofa, transito caótico, pessoas por todos os lados, mas as lojas vendendo coisas diferentes, principalmente tecidos, vegetais, CDs, especiarias, artesanato, enfim se encontra de tudo um pouco.
Assim como Chinatown, Little Índia e fruto da politica de segregação étnica dos ingleses, que restringiam o local onde cada um desses grupos podia fixar residência.
Uma das coisas que mais me chamou atenção foi ver os indianos vestidos com suas roupas tradicionais bem como ver eles comendo nos restaurantes com as mãos em pratos comunitários. Eu cheguei a ler em um site alemão uma vez que em Little Índia você se sente como se realmente estivesse na Índia com a diferença de aqui ser limpo, então fico imaginando como não seria na Índia.
De toda forma a visita foi muito legal, em vários lugares haviam colares de diferentes tipos de flores que as pessoas compram para pessoas que estão casando, o lugar tem uma enorme profusão de cores e aromas, bastante interessante.
Para finalizar a visita fui ao Sri Veeramakaliamman Temple, é dedicado à Deusa hindu Kali, encarnação da esposa do Deus de Shiva, Parvati. Kali sempre foi popular em Bengala, o berço dos trabalhadores que construíram este templo em 1881. Imagens de Kali dentro do templo mostram ela vestindo uma grinalda de crânios.
Esse e sem duvida o templo Hindu mais popular de Singapura, na entrada você deve retirar seus calcados, estava tendo um ritual em que o “sacerdote” passava um pó branco na testa das pessoas, bem interessante, queria saber mais sobre o significado disso.