Camboja

Ta Prohm – O Templo em que a natureza tomou de volta o que lhe pertencia

Continuando nosso dia nas ruínas da civilização Khmer, ainda dentro da cidade murada de Angkor Thom, passamos pelo terraço do Rei Lepra (Terrace of Leper King), que  embora o seu nome seja do século 15. No local foi descoberto uma estátua que representa o Deus hindu Yama, o Deus da Morte.  

Ele foi chamado de Rei Lepra porque a descoloração e o musgo que cresciam sobre a estátua original, se assemelhava a uma pessoa com lepra, e também porque coincidirá com uma lenda de um rei de Angkor com hanseníase.

Mas acredita-se mesmo que o local, por apresentar uma estrutura em forma de flor de lotas possa ter sido usada como um local de cremação para a família real. As paredes ao redor desse terraço apresentam diversas apsaras.

Deixamos a cidade de Angkor Thom em direcao a Ta Prohm, na saída como sempre muitas crianças e mulheres tentando vender souvenirs para os turistas, saímos pelo portão Sul da cidade o mesmo que entramos e seguimos a oeste cerca de 1 quilometro ate Ta Prohm.

Construído no final do século XII e inicio do século XIII, em estilo Bayon, para ser um monasterio Budista e Universidade.

E ao contrário da maioria dos templos Angkorianos, Ta Prohm foi deixado em grande parte na mesma condição em que foi encontrado, muito pitoresco e fotogênico que através de uma combinação de árvores  e ruínas tornaram ele um dos templos com maior numero de visitantes.

Após ascender ao trono do Cambodja em 1181 dC, Jayavarman VII iniciou um maciço programa de construção e de obras públicas.  Rajavihara ( “templo real”), hoje conhecido como Ta Prohm (“antepassado Brahma”), foi um dos primeiros templos construídos pelo rei. Sua fundação e de 1186 dC.

Jayavarman VII construiu Rajavihara (Ta Prohm) em honra da sua família. A imagem principal do templo, representando Prajnaparamita, a personificação da sabedoria, foi inspirado na  mãe do rei.

Após a queda do império Khmer, no século XV, o templo de Ta Prohm foi abandonado por séculos. Quando o esforço para conservar e restaurar os templos de Angkor começou no início do século 20, a École française d’Extrême-Orient, decidiu que Ta Prohm seria deixada em grande parte aos moldes em que fora redescoberta, dando ao local um aspecto pitoresco. Segundo o estudioso Maurice Glaize, pioneiro em Angkor dizer que Ta Prohm foi preservada desse modo porque era “uma dos mais imponentes [templos] e os que tinham um melhores valores artísticos e culturais que acabaram se  fundindo  com a selva, mas ainda não a ponto de se tornar uma parte dela”. No entanto, muito trabalho foi feito para estabilizar as ruínas, para permitir o acesso, e para manter “essa condição de aparente negligência.”

Ta Prohm tem poucos baixos-relevos quando comparado a outros templos como Angkor Wat e Bayon. Uma explicação  adotada como mais plausível para esta escassez é que muito da narrativa budista original foi destruída pelos hindus iconoclastas após a morte de Jayavarman VII.

No entanto sem sombra de duvidas a parte mais interessante do templo são as árvores que cresceram sobre o templo, quando este foi abandonado, e entre as espécies de árvores que mais ocorrem encontramos exemplares da família Lytraceae (Lagerstroemia calyculata) e Moraceae (Ficus sp), esta primeira bastante característica com seu tronco bastante liso e de cor clara.

Uma das coisas que mais me chamou atenção alem das raízes gigantescas sobre os templos, era a enorme quantidade de turistas, muito difícil conseguir tirar fotos sem que um aparecesse  em frente as cameras, também haviam alguns monges budistas com suas roupas alaranjadas que davam ao local um aspecto bastante místico.

O templo de Ta Prohm foi utilizado como templo principal no filme Tomb Raider. Embora o filme tenha tomado liberdades visuais em outros templos de Angkor, as suas cenas em Ta Prohm são bastante fieis a aparência real do templo.

Saímos então de Ta Prohm, já estava na hora do almoço, em direcao a Angkor Wat, onde ali perto acabamos almoçando. Estávamos com bastante fome e acabamos pedindo 3 pratos diferentes, que alem de serem super baratos, estavam uma delicia, a cozinha Khmer, e sem duvida uma das melhores que já comi na Ásia, uma vez que não e apimentada, porem agridoce, utilizando-se bastante gengibre e abacaxi.

De sobremesa ganhamos uma pequena tábua com frutas da estacao, nela havia Dragon Fruit que estava uma delicia, banana e abacaxi.

Estava muito quente, compramos uma garrafa de agua e seguimos em direcao a Angkor Wat, para visitar esse que e o maior e mais importante templo da civilização Khmer.

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Oscar Augusto Risch

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