Fiji é um destino de férias bastante popular entre pessoas que curtem ilhas paradisíacas, praias desertas, snorkel, mergulho, surf e outras atividades ao ar livre em meio a um ambiente natural maravilhoso. Especialmente procurado por casais em lua de mel, Fiji é um destino dos sonhos.

Banhado pelas águas cristalinas do Pacífico Sul, Fiji é um arquipélago melanésio formado por 333 ilhas paradisíacas situado entre Vanuatu, Nova Caledônia, Tonga e Samoa.

Com mais de 1666 km de praias de areias brancas desertas, Fiji é aquele tipo de lugar que quando você vê uma foto, fica sonhando com as próximas férias.

Neste post você irá encontrar tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem e curtir as ilhas Fiji.  Uma série de dicas práticas de Fiji para você aproveitar ao máximo esse pedacinho do paraíso em pleno pacífico sul.

Como chegar em Fiji?

Tempo médio de viagem até Fiji?

Qual a melhor época para se visitar Fiji?

Brasileiros precisam de visto para visitar Fiji?

Como se locomover em Fiji?

Onde ficar em Fiji?

Outras Dicas sobre Fiji

Curiosidades sobre Fiji

Infelizmente, não existem até o momento, vôos diretos nem com escalas saindo do Brasil para as ilhas Fiji. Sendo assim, o caminho mais rápido, não necessariamente mais barato, para se chegar até Fiji saindo do Brasil é voar até Auckland na Nova Zelândia. No momento, a opção via Buenos Aires com a Air New Zealand é a mais conveniente para quem pretende seguir para Nadi. Outra alternativa para quem sai da América do Sul é voar com a Latam até Auckland via Santiago do Chile.

Outra possibilidade interessante para quem está no Brasil e tem o visto americano, é voar até os EUA. E de lá, voar até Fiji à partir de Los Angeles ou Honolulu. Apesar de um pouco mais longe, algumas vezes é possível encontrar passagens com preços interessantes nesse trajeto. E dependendo do tempo disponível e tipo de passagem, ainda é possível combinar esse destino com outros destinos interessantes dos EUA. Como por exemplo o Califórnia ou  Hawaii num eventual stopover.

 Já para quem pretende viajar para Fiji viajando à partir da Austrália, as opções de vôo para lá  partem de Sydney, Melbourne, Brisbane & Gold Coast.

Dito isto, as cias aéreas que voam até Fiji são: Fiji Airways, Air New Zeland, Qantas, Jetstar, Air Niugini, Air Vanuatu, Air Calin, Korean Air e Virgin Australia.

Apesar de Suva ser a capital de Fiji, o principal aeroporto internacional de Fji fica e Nadi, ou melhor Nandi como falam os locais. O código IATA do aeroporto de Nadi é NAN.

Segundo o site do aeroporto de Nadi, atualmente existem vôos diretos ligando Nadi aos seguintes destinos: Port Moresby, Nuku’alofa, Honiara, Tarawa, Funafuati, Apia, Kiritimati, Noumea, Auckland, Christchurch, Wellington (sazonal), Sydney, Melbourne, Brisbane, Gold Coast, Honolulu, Los Angeles, Seoul, Hong Kong e Singapura.

• Auckland: 3 horas

• Sydney : 4 horas

• Honolulu: 5 horas

• Singapura 9 horas

• Hong Kong, Seoul, Los Angeles: Aproximadamente 10 horas

O clima tropical de influência oceânica faz das ilhas Fiji um ótimo destino para se visitar em qualquer época do ano, mas o ideal mesmo é visitar o país durante a estação mais seca do ano. A estação mais seca em Fiji acontece entre os meses de Maio e Outubro.

Nesta época além de as temperaturas serem mais amenas variando entre 19^oC e 29^oC , há menos umidade e chuva, além de as chances de ciclones tropicais ocorrerem são menores.

 No verão as médias de temperatura variam entre 22^oC e 33^oC.

Entre Novembro e Abril quando temos a baixa temporada em Fiji. A umidade é elevada e as chances de chuva maiores. Por exemplo a precipitação mensal do mês de Março, o mês mais chuvoso do ano em Fiji, é quase 4 vezes maior que a de Julho, quando Fiji tem o mês mais seco do ano. Nesta época do ano Fiji também é sujeita a ocorrência de ciclones tropicais.

Para início de conversa, nós Brasileiros não precisamos de visto para entrar / visitar Fiji. O único documento requerido é um passaporte com validade mínima de 6 meses além da data prevista para se deixar o país.

Brasileiros podem permanecer em Fiji como visitantes/turistas por um período de até 120 dias. Para ficar mais tempo você deve ou deixar o país ou aplicar para uma extensão ou visto apropriado para o propósito de sua visita.

Para se entrar em Fiji é recomendado ter uma passagem aérea com data de partida inferior a 120 dias depois de sua chegada ao país, além do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.

No meu caso, nenhum dos dois foi solicitado na imigração em Nadi. Porém se eles pedirem para ver esses documentos e você não tiver, eles podem barrar sua entrada no país.

A título de curiosidade, Fiji é livre de malária, febre amarela e outras doenças tropicais endêmicas na maior parte dos países localizados na zona tropical do planeta. Por isso para quem vem de países como o Brasil, as chances deles pedirem certificado internacional contra a febre amarela é grande.

Assim como acontece na Nova Zelândia e na Austrália, Fiji também tem um certo rigor no quesito biossegurança. Na entrada no país após coletar as bagagens na esteira do aeroporto, todas as bagagens são scaneadas para evitar a entrada de itens proibidos como sementes, carnes, ovos, mel e quaisquer outros produtos de origem animal ou vegetal. Porém, pela minha experiência, tenho que dizer é super tranquilo.

Como mencionei neste post aqui, as 333 ilhas que formam o arquipélago de Fiji podem ser divididos em 9 arquipélagos menores. Para acessar as diferentes ilhas do arquipélago de Fiji as opções geralmente são:

Via aérea com avião, hidroavião ou helicóptero. Fiji possui basicamente duas cias aéreas domésticas. A Fiji Airways (ex Pacific Sun Airways) e Northern Air. As passagens não são lá muito baratas e muitas vezes podem custar até mais que um vôo entre Austrália e Nova Zelândia até Fiji. Por outro lado é a opção mais rápida e cômoda de se locomover pelo arquipélago.

Via marítima com ferry ou embarcação particular fretada. Tirando os serviços ligando Mamanuca e Yasawa Islands, a ligação marítima entre outras parte do arquipélago de Fiji não é das melhores e não exatamente confiável.

Via terrestre nas ilhas com certa infra-estrutura viária (Viti Levu e Vanua Levu) existem serviço de ônibus, táxis e shuttle. Nos principais aeroportos (Nadi e Suva/Nausori) é possível alugar-se um carro. Nós fizemos isso em nossa visita, mas não sei se faríamos de novo.

Além de as estradas não serem exatamente as melhores, de certa forma carro é totalmente dispensável em Fiji. Uma vez que, os passeios que você geralmente for fazer a partir de Viiti Levu, oferecem shuttle service entre seu hotel/resort e Denarau Marina já incluso no preço total do passeio. Na primeira vez que estivemos no país, alugamos um carro para conhecer um pouco da ilha principal. Foi uma experiencia diferente.

Lembrando que por ser uma ex-colônia britianica, em Fiji se dirige na mão inglesa. E por lá, o mapas para GPS não são lá muito confiáveis. Ou seja, a navegação por lá é recomendável ter mapas impressos.

Para quem for ficar mais de 5 dias em Fiji e pretende fazer o tal do Island Hopping (visitar várias ilhas num determinado período) , algo interessante a se considerar é o Bula Pass. Você pode comprar passes de 5, 7, 10, 12, 15 e 21 dias e assim explorar várias ilhas e resorts da Yasawas e Mamanucas. Para maiores informações clique aqui e aqui.

Outra alternativa é fazer um cruzeiro com Captain Cook Cruises Fiji. Eles oferecem opções como:

Cruzeiro de 3 noites pelas Mamanucas e sul das ilhas Yasawas

Cruzeiro de 4 noites pelo norte das ilhas Yasawas

Cruzeiro de 7 noites pelas Mamanucas & Yasawas

Fiji é um destino bastante democrático com opções para todos os gostos e bolsos. Como já comentamos nestes posts aqui do blog, a maioria das pessoas que visitam Fiji conhecem Viti Levu, Mamanucas e Yasawas Islands.

Idealmente, o bacana é fazer um Island Hopper pelas 2 últimas, ou seja passar 1, 2 ou quem sabe até 3 dias em uma ilha e pegar o barco e conhecer outra. Muita gente faz isso pelas inúmeras ilhotas das Mamanucas e Yasawa Islands usando o Bula Pass.

Em nossa primeira vez no país, optamos por ficar 2 noites na Coral Coast e 3 noites em Denarau Island. Deu para aproveitar e os day trips para Mamanucas e Yasawas funcionaram direitinho, mas Viti Levu é a mais sem graça das ilhas de Fiji.

Enfim, se depois de ler esse post você for viajar para Fiji, opte por um Island Hopping pelas Mamanucas e  Yasawas e quem sabe um pulo em em Kadavu e / ou Taveuni Islands. Principalmente se você curte mergulho.

Agora se quiser relaxar, o negócio é seguir direto para um ou 2 hotéis nas Yasawas Islands. Ou fazer como nós fizemos na segunda visita ao país, ficar 4 dias curtindo o paraíso no Likuliku Lagoon Resort em Malolo Island nas Mamanucas.

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ara ver as diferentes opções de acomodação disponíveis em Fiji, pesquise os hotéis disponíveis no Booking.com. Você pode definir uma série de parâmetros como tipo da hospedagem, destino e preço, para que desta forma, você possa encontrar um lugar legal para curtir o paraíso e que de preferência, caiba no seu bolso.

Booking.com

Fiji possui oficialmente 3 linguas oficiais, o inglês, o hindu e o fijiano. Como acontece em Singapura por exemplo, os diferentes grupos étnicos do arquipélago falam pelo menos a língua de sua origem étnica + inglês. O que de fato, facilita e muito a vida do turista que visita o arquipélago.

Existem diversos vernáculos locais que você vai escutar a toda hora quando estiver em Fiji. E para não ficar boiando num primeiro momento, é bom saber o que eles significam. A primeira palavra que você vai escutar, assim que botar o pé para fora do avião e um local for te saudar é Bula!!

É Bula pra cá, é Bula para lá!! Enfim, Bula em Fiji é tipo o Aloha do Hawaii.

O mesmo pode ser usado como um seja bem vindo, ou uma saudação do tipo como vai?! Por via das dúvidas, se você encontrar um local, fale Bula, de preferencia bem alto, assim como eles costumam fazer.

Outra palavra bastante usada e importante de se saber em Fiji é Vinaka. Vinaka é o muito obrigado ou em alguns casos funciona como um por favor. E para a despedida, a palavra utilizada é Moce.

Falando em Bula, assim que você chegar por lá, certamente vai ouvir a expressão Bula Time ou mais corriqueiramente Fiji time.

A velocidade das coisas em Fiji seguem o mesmo padrão da Bahia  … tudo sem pressa, sem stress e sem metodologia! Vai lá, curta e não se preocupe muito com a perfeição do serviço! O importante é sorriso no rosto eheheh… Bula!!!”

A voltagem utilizada em Fiji é de 220˜240V  50 Hz e o padrão de tomadas é o mesmo do da Austrália e Nova Zelândia. O código DDI do país é + 679. O país conta com 3 operadoras de celular. São elas, Vodafone, Digicell e Inkk Mobile.

Durante nossa visita às ilhas Fiji, nós acabamos comprando um SIM Card da Vodafone para o iPhone no aeroporto mesmo. O sinal funcionou super bem em toda Viti Levu e em algumas partes de nossos passeios pelas Mamanucas Islands. Nas Yasawas nadica de nada de sinal.

Nos hotéis que ficamos hospedados, tanto em Denarau Island e Coral Coast, havia internet disponível nos quartos, porém ela era paga e aparentemente de baixa velocidade.

A Moeda local utilizada nas ilhas Fiji é o Dólar de Fiji, (Fijian Dollar FJD). O Dolár de Fiji está disponível nas seguintes denominações 5, 10, 20, 50 e 100. As moedas por sua vez, são de 5c, 10c, 20c, 50c, 1FJD e 2FJD.

Atualmente (Abril 2020) 1 FJD vale:

• 2.27 BRL (Brasil)
• 0.44 USD (EUA)
• 0.39 EUR (Europa)
• 0.35 GBP (Inglaterra)
• 0.73 NZD (Nova Zelândia)
• 0.70 AUD (Austrália)
• 3.38 HKD (Hong Kong)

Quanto aos passeios em Fiji, são centenas de opções para você escolher. Veja algumas das opções disponíveis no Get Your Guides.

Para informações atualizadas em relação a eventos e festivais acontecendo em Fiji, visite este link.

Fiji foi até 1970 uma colônia britânica. Por isso, os idiomas oficiais são o inglês e o fijiano. Nesse período de domínio inglês, muitos indianos foram trazidos para as ilhas para trabalhar nas plantações de cana. Por conta disso, quase a metade da população tem sua origem naquele país. O que, claro, influenciou alguns costumes como religião e culinária.

Assim como em quase todos os países que visitamos no pacífico sul, a população de Fiji é bastante religiosa. E domingo é um dia sagrado. Mais da metade dos habitantes é protestante (principalmente metodista). E depois vêm os católicos, hinduístas e muçulmanos.

Desde 1970, quando se tornou independente, o país vem tentando se estabelecer, mas sofreu alguns golpes militares. Atualmente o país está prosperando e tem no turismo sua principal fonte de renda.

Fiji atualmente pode até ser sinônimo praias e lugares paradisíacos, porém pouca gente sabe muita coisa sobre o passado macabro e canibal que aterrorizou partes do arquipélago por séculos.

Acredita-se que o canibalismo foi praticado em Fiji até o início do século 20, fazendo da região uma das últimas do mundo a deixar de praticar este tipo de ritual.

O canibalismo em Fiji acabou deixando de existir graças às missões religiosas e com a conversão dos nativos (canibais) ao cristianismo. Porém, até isso acontecer de fato, muito europeu certamente virou churrasco. O Canibalismo era algo bastante comum em diversas partes da Melanésia e era praticado por várias tribos e por razões diversas, que iam desde uma forma de retaliação, e insulto aos inimigos, ou mesmo para “absorver” as qualidades do “presunto”.

O maior canibal que se tem registro em Fiji foi um chefe tribal, chamado Ratu Udre Udre de Rakiraki (Norte da ilha de Viti Levu). Reza a lenda que ele teria consumido 872 pessoas e para registrar sua “incrível” façanha, empilhava pedras para cada presunto devorado.

Um aspecto interessante desta macabra história é que “graças” a ferocidade do estilo de vida dos canibais de Fiji, marinheiros europeus eram dissuadidos de chegar perto de águas de Fiji. Tanto que antes de ganhar o nome oficial de Fiji, a região era conhecida entre os marinheiros como “Cannibal Islands”.

Isso segundo alguns estudiosos, explica porque diversas doenças tropicais endêmicas introduzidas pelos europeus em outras partes do mundo, nunca chegaram a entrar em Fiji.

Confesso que eu até, fiquei com vontade de dar uma explorada pelas bandas de Rakiraki, mas por vias das dúvidas achamos melhor não arriscar 😛. Brincadeiras à parte, na verdade as duas viagens que fizemos ao país foram muito pouco para conhecer tudo o que este pedacinho de paraíso em meio ao pacífico sul tem a oferecer.

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