Hamilton Gardens

Hamilton Gardens

“Há muito mais coisas a se aprender nos jardins que simplesmente o nome das plantas e flores”. Este é parte do conceito que levou o Hamilton Gardens na região de Waikato a cerca de 120 km ao sudeste de Auckland e ser recentemente escolhido como o Jardim Botânico do ano pelo Internacional Garden Tourism Awards.

Desta forma, o Hamilton Gardens se torna o primeiro jardim botânico da Oceania a ganhar este prêmio internacional que é considerado pela crítica especializada, o Oscar da jardinagem e paisagismo. Com um conceito ousado e inovador, o Hamilton Gardens mais se parece com um museu repleto de galerias de arte do que um simples Jardim Botânico.

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Quem pela primeira vez visita o Hamilton Gardens provavelmente espera encontrar apenas mais um jardim botânico focado na coleção e taxonomia de plantas, mas tão logo comece a visita. Irá perceber que este não é um jardim botânico qualquer. Pelo contrário, vai se surpreender com o conceito que combina as plantas e o paisagismo aos seus respectivos significados espirituais, culturais dentro dos mais distintos contextos históricos, nos quais os jardins vem desempenhando ao longo da história da humanidade.

Hamilton Gardens

Ao longo da história, os jardins diga-se agricultura, sempre foram fator preponderante para o sucesso ou colapso das grandes civilizações, mas também uma forma de manifestar importantes avanços tecnológicos e ideais filosóficos do seus respectivos tempos.

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E é justamente buscando fazer algumas correlações entre a espiritualidade, os avanços tecnológicos e sociais que o Hamilton Gardens vêm ao longo dos últimos anos se transfornando num jardim botânico único no mundo.

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Recriando jardins de alguns dos principais estilos paisagísticos das mais diferentes regiões e contextos históricos da humanidade, o Hamilton Gardens consegue levar o seu visitante a uma verdadeira volta ao mundo através das histórias dos jardins.

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Para deixar um pouco mais didático e facilitar a compreensão deste post e dos jardins que visitei no Hamilton Garden dividi este post em 3 partes que correspondem aos três principais aspectos filosóficos que digamos “norteiam” o paisagismo. Vem comigo, viajar pelo mundo através dos Jardins!!

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Spiritual Gardens

Começamos pelos “Jardins Espirituais”. Nesta categoria encontramos uma ampla gama de estilos paisagísticos que estão fortemente relacionados com as crenças místicas e religiosas. No Hamilton Gardens, estes jardins com ligação “divina” estão representados tanto pelo Bussaco Woodland, como o Te Parapara Garden, Indian Char Bagh garden e o jardim japonês de contemplação.

  • Bussaco Woodland

O Bussaco Woodland tem o seu nome emprestado de um famoso bosque que rodeia um antigo mosteiro de freiras carmelitas de Portugal. Ele representa uma das formas mais antigas e primitivas de paisagismo encontradas tanto nas culturas européias quanto asiáticas. Neste estilo, se valorizam as paisagens naturais modificadas transformando as mesmas em verdadeiros santuários naturalistas.

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Estes jardins eram muito usados para que as pessoas, pudessem fazer um retiro espiritual e passar por um tempo de contemplação e reflexão. Os mais expressivos jardins deste estilo foram construídos na europa principalmente entre os séculos III e X dC.

Em Hamilton. A trilha por dentro do bosque ganha vida no final do inverno e início da primavera, quando uma grande variedade de árvores e arbustos caducifólios explodem em floração. No topo do trilha existe uma pequena, isolada e tranquila capela ao ar livre.

  • Te Parapara

Enquanto alguns jardins eram utilizados apenas como locais de retiro e rejuvenescimento espiritual. Em algumas culturas sempre foi muito comum combinar os aspectos espirituais / mitológicos de um jardim com outros fins mais práticos. Como por exemplo, a produção de alimentos e até mesmo moradia.

Um excelente exemplo dessa sinergia entre espiritualidade e uso efetivo da terra podia ser amplamente encontrada nos tempos antes da chegada dos Europeus na Nova Zelândia ao longo do rio Waikato. O solo arenoso fértil destas margens era não apenas considerado um solo sagrado para os Maoris, mas também um lugar ideal para o cultivo de cultivares alimentícios, como por exemplo a Kumara.

E é justamente representando os jardins / hortas da “tribo” Tainui que viviam as margens do Waikato River, que econontramos o jardim Maori de Te Parapara Garden. Ele representa o mais antigo dos jardins de Waikato e provavelmente um dos jardins mais antigos da Nova Zelândia e leva o nome do Pa (aldeia) que ocupava parte do local onde hoje existe o Hamilton Gardens.

Neste tipo de paisagismo existem basicamente duas áreas, uma interna e outra externa. Separados por um portal esculpido em madeira chamado de Waharoa. A seção extrena é a representação do reino pertencente ao Haumia Tike-tike. A divindade de alimentos vegetais não-cultivados.

Conhecida como Te Ara Whakatauki (o caminho de provérbios), esta seção apresenta muitas das plantas silvestres que eram fontes de alimento para a sociedade Maori quando os primeiros exploradores polinésios por aqui chegaram. Plantas como o Aruhe (Pteridium esculentum), a Karaka (laevigatus Corynocarpus) e o Kiekie (Freycinetia banksii), são alguns dos exemplos que encontramos noa jardins de Hamilton hoje. Embora eles tendem a exigir uma extensa preparação para “torná-los” comestíveis, é cada vez maior o número de pessoas que utilizam essas plantas na culinária neozelandesa contemporânea.

Já na seção interna do Waharoa temos a representação do reino de Haumia Rongomatane. Considerada a divindade das culturas alimentares cultivadas. Dentre todas, a batata doce ou Kumara (Ipomea batatas) foi a mais bem sucedida de todas. Trazida para a Nova Zelândia juntamente com outras variedades de plantas cultivada pelos povos da polinésia, foi a única cultivar a prosperar em quase todo o país.

Sendo assim, o cultivo e armazenamento da produção de Kumara era, portanto, uma questão de extrema importância para a sociedade Maori. Enquanto as batatas doces frescas eram armazenados em casinhas abertas e cobertas chamados Rua, a batata doce seca era estocada em depósitos elevados em postes para se proteger contra ratos e outras ameaças chamados de Pataka.

  • Indian Char Bagh Garden

O Char Bagh Garden é um jardim hindu com influencia islâmica que assim como o Te Parapara Garden, contém um enorme simbolismo espiritual na sua concepção. No entanto, enquanto Te Parapara simboliza divindades locais e preocupação do dia-a-dia da horticultura, a Char Bagh simboliza uma espiritualidade mais geral e abstrata.

Em persa “Char” significa quatro e “Bagh” significa jardim. Char Bagh Gardens são nada mais nada menos que jardins murados divididos em quatro partes simétricas. O estilo Char Bagh tem uma história que remonta pelo menos 4000 anos. E apesar de terem origem na antiga Pérsia, foram os muçulmanos que difundiram este estilo paisagístico pelo mundo. Encontramos traços deste estilo desde a Espanha no Ocidente até a Índia no Oriente.

A grande extensão de sua disseminação geográfica e histórica se reflete na comunhão e apelo entre culturas; vestígios de influência judaica e cristã se misturam com o islã e o hinduísmo para criar um jardim verdadeiramente universal.

O Indian Char Bagh do Hamilton Gardens é um jardim baseado em no estilo Hindu-Kursi-Char-Bagh, ou “Jardim de beira de rio”. Uma das características distintivas deste tipo de projeto é a localização do pavilhão no final do jardim com vista para um rio, no caso de Hamilton o Waikato River.

Os “tapetes” de flores do Hamilton Gardens Char Bagh são representativos daquelas que seriam encontradas em Jardins Mughal na Índia. As fontes da água são projetados para bobulhar em vez de respingar. Isso se dá pela necessidade de preservar a água em climas áridos, no entanto confere ao Char Bagh uma atmosfera calma, tranquila e serena.

  • Japanese Garden of Comtemplation

Se o jardim Char Bagh é um produto da fusão da cultura muçulmana em um país de maioria hindu, o jardim japonês de contemplação conta uma história similar com a chegada do budismo no Japão, cuja religião original era o xintoísmo.

O jardim japonês é dividido em duas partes. No lado ocidntal do pavilhão encontramos o “karesansui”, muitas vezes conhecido como um Jardim Zen. O objetivo do Karesansui é capturar a essência evasiva e abstrata da realidade, utilizando os materiais mais sólidos e impenetráveis ​​- rochas e pedras. Este jardim capta a essência da água, do vento e do movimento sem realmente usar água, vento e movimento.

Do outro lado do pavilhão encontramos um jardim dinâmico. Como o Karesansui ele é projetado para ser apreciado a partir de um único ponto de vista, mas ao contrário do karesansui é a representação direta de uma paisagem celestial com muitas plantas e um grande espelho dagua, com algumas carpas.

As influências sobre este lado do jardim são muito mais amplas do que exclusivamente o Budismo Zen; incorpora o xintoísmo, o taoísmo e vários aspectos confucionistas na sua concepção, não deixando de lado aspectos do budismo.

The art of the gardener

Como o nome sugere, este grupo inclui jardins cujos valores estéticos e sensoriais foram considerados as características mais importantes na sua concepção. Enquanto alguns jardins são a expressão de sua cultura no sentido espiritual, em outras culturas/civilizações servem para expressar arte ou até mesmo servem para complementar outras formas de arte como a pintura, poesia e literatura.

No Hamilton Gardens representando este grupo de jardins artísticos podemos citar o jardim chinês erudito, o jardim do perfume, Jardim floral inglês e o jardim modernista americano.

  • Jardim Erudito Chinês

Provavelmente um dos maiores dos jardins temáticos do Hamilton Gardens, o Chinese Scholar’s Garden é uma verdadeira obra de arte.

De acordo com Xie He, um famoso crítico de arte chinês do século XI, o principal objetivo do artista é capturar o “espírito vital” ou Qi, do seu objeto retratado. Ao pintar uma montanha, o artista deve ter como objetivo captar a essência da montanha, e não simplesmente fazer uma representação gráfica sem vida desta montanha no papel.

De acordo com a filosofia chinesa, a natureza sempre abrange pares de opostos e os jardineiros da China há milênios usam deste conceito de incorporar os opostos em seus projetos para capturar o Qi.

No Jardim erudito chinês em Hamilton, podemos ver movimento nos bambuzais e quietude nas pedras, luz e sombra, picos e depressões, água e rocha, edifícios pintados em cores vivas e edifícios construídos em pedra bruta. Usando esses pares de opostos em jardins além do Qi seria possivel capturar a essência da eternidade do “yin e yang” presente em toda a natureza.

  • The perfume Garden

No século XVIII a europa vivenciou um fluxo até então sem precedentes de artigos importados da China e Japão como seda, porcelana, artigos de laca. Extremamente cobiçados e valiosos por seu aspecto exótico. Muitos artistas europeus influenciados pelo sucesso destas peças decorativas começaram a produzir peças inspuradas em temas orientais para atender o mercado avido por essas peças “exóticas”.

Foi aí que surgiu então o termo “Chinoiseirie”. Acompanhando a tendência nas artes decorativas, um estilo paisagístico utilizando temática oriental “Chinoiserie” com um toque de estilo europeu se popularizou enormemente em toda Europa especialmente na segunda metade do século XVIII entre 1750 e 1765. Um exemplo clássico deste período é a Chinesische Teehaus no complexo de Sans Souci em Potsdam ou o Jardim do perfume em Hamilton.

 

  • Jardim Inglês das Flores

Chinoiserie inspirou ainda muitos movimentos artísticos europeus, um dos quais foi o movimento de artes e ofícios entre 1880 e 1910, o qual propunha linhas simples e motivos naturais, ao contrário da moda vitoriana vigente caracterizada pelos exageros e ornamentação exagerada.

Artistas e designers dessa época tendiam a evitar métodos contemporâneos de fabricação industrial, preferindo artesanato tradicional. Outra influencia muito forte no estilo paisagismo dessa época foi o florescimento do impressionismo na Europa.

Centrando-se sobre o efeito da luz e plantio de maneira aleatória e não em padrões geométricos, os paisagistas desta época trabalharam muito na produção de uma impressão sensorial específica. Eles colocaram muita importância nas cores das flores e folhagens, o que levou a muitos jardins serem projetado em torno de combinações de cores específicas.

O Jardim de Flores Inglês do Hamilton Gardens foi inspirado nos projetos de Gertude Jekyll (1843-1942) e do arquiteto Edwin Lutyens (1869-1944) e consiste em 3 grandes espaços cercados por cercas vivas e pareces que unificam uma grande e diversa coleção de plantas com cores sólidas.

 

  • Jardim Modernista Americano

O movimento de artes e ofícios foi inspirado pelo impressionismo, mas os estilos paisagisticos posteriores também foram inspirados por movimentos de arte moderna. Elementos da arte moderna representados no Hamilton Gardens incluem o surrealismo na escultura piscina, cubismo no padrão da pavimentação e o pop-art no mural de Marilyn Monroe.

Enquanto o modernismo na arquitetura e paisagismo configurou-se como um movimento internacional com diferentes vertentes ao redor do mundo, o exemplo de Hamilton é inspirado principalmente por jardins na Costa Oeste dos EUA feito pelo paisagista Thomas Church (1902-1978). Segundo sua filosofia dele, os jardins precisam ser projetados de forma a se adaptar ao estilo de vida do seus donos. Com o clima da Califórnia, isso quis dizer que os jardins passaram a ser extensão da casa com piscinas, churrasqueiras no conceito que hoje chamamos de indor-outdoor flow.

Jardins modernistas geralmente não tem um eixo central, e de uma forma geral usam plantas que ocorram naturalmente na região ao invés de espécies introduzidas. Todo o design é inspirado na funcionalidade e preferencialmente na baixa manutenção dos mesmos.

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Scientific Gardens

Jardins podem ser objetos de expressão religiosa, artística, mas também podem ser reflexos de investigação científica: Alguns jardins são definidos de acordo com a ciência da geometria; alguns são celebrações da ciência do melhoramento genético e da ciência da fisiologia da planta que entre outras coisas nos permite que hoje tenhamos plantas de diferentes partes do globo vivendo em estufas, plantas transgências, e cultivares das mais diferentes formas e cores. Isso ainda sem falar na tendência recente de jardins inspirados na ecologia local usando princípios de permacultura.

No Hamilton Gardens, não faltam jardins científicos como o Jardim Renascentista Italiano, o Jardim de cultivares, o Jardim vitoriano, a horta e o jardim da sustentabilidade.

  • Jardim Renascentista Italiano

O Renascimento italiano foi um florescimento da ciência e cultura, que teve lugar durante os séculos XV e XVI. Segundo o pensamento renascentista, a humanidade havia descoberto a ordem secreta do universo, em detrimento da mitologia, através das ciências como a matemática, biologia e astronomia.

A partir de então, o jardim perfeito passou portanto a ser definido de acordo com as regras geométricas subjacentes e ordenava um plantio organizado e categorizado com o objetivo de criar uma “terceira natureza”. Em outras palavras, criar artificialmente uma natureza “ainda mais perfeita”.

Os jardins dessa época tendiam a ser definido em três partes: O Bosco, que representavam a natureza “selvagem”. O Prato que representava a “Agricultura” e o Giardino, que representou a terceira natureza. No Hamilton Gardens podemos facilmente identificar estes 3 elementos no Italian Renascentist Garden.

Bosco, representado pela floresta que cerca o jardim e serve de proteção para o Prato e para o Giardino.

Prato, representado pelo gramado no entorno do Nymphaeaum onde encontramos a escultura da loba capitolina. E pela treliça onde encontramos videiras e pés de figo.

Giardino, sem dúvida a parte mais formal do jardim. Composto por formatos geométrico com terraços em diferentes níveis onde o observador pode comtemplar a perfeição da simetria de diferentes pontos de vista. O plantio no Giardino é uma mistura de ervas e flores unificadas por uma cerca viva e com frutas citros em vasos de terracota.

  • Jardim dos cultivares

Parte da ciência da jardinagem sempre foi a identificação e reprodução das plantas. Talvez os exemplos mais antigos de melhoramento vegetal foram aqueles direcionados para a melhoria da produção de alimentos. No entanto, os princípios genéticos descobertos na criação do trigo, arroz ou de milho a partir de seus antepassados ​​do Paleolítico foram também aplicadas às plantas ornamentais. Foi graças a este programa de melhoramento que temos hoje tantas variedades de rosas, tulipas, azaléias, lírios só para citar algumas plantas com utilização basicamente estética.

No Hamilton Gardens temos alguns jardins especializados em mostrar um pouco da variedade de cultivares de alguns grupos de plantas ornamentais.

No Hammond Camélia Garden encontramos uma ampla coleção de espécies e cultivares recentes de camélias. No Rhododendron Lawn encontramos várias espécies e cultivares de Rhododendron e Azaleas. Já no Rogers Rose Garden, foi criado em 1970 quando Hamilton se preparava para a primeira convenção mundial sobre rosas que aconteceu na cidade no ano seguinte. Hoje com aproximadamente 230 cultivares diferentes, está é a terceira maior coleção de rosas na Nova Zelândia. E por fim no New Zealand Cultivar Garden encontramos exemplares de diversas plantas de interesse paisagístico nativas da terra dos Kiwis.

  • Jardim Vitoriano – Estufas

O Jardim vitoriano de flores foi a primeira parte do Jardim Botânico de Hamilton a ser desenvolvida. Em 1960 a estufa tropical e mais 4 acres de terra abriram ao público como Hamilton Gardens. Apesar de inaugurado na segunda metade do século XX, o design original do parque era totalmente inspirado na época vitoriana que viu jardins botânicos como o Kew Gardens na Inglaterra serem criados.

Na verdade um dos grandes avanços tecnológicos do final do século XIX na europa foi o advento das estufas de vidro, com as quais foi possível plantar plantas de clima úmido e quente em países frios e a partir dai estudar sua fisiologia, fenologia e outras muitas coisas. Outra tecnologia surgida nesta época que revolucionou a jardinagem e o paisagismo foi a invenção da máquina de cortar grama. O que de certa forma faz os Jardins da era vitoriana serem um produto direto da tecnologia e ciência.

  • Jardim da Sustentabilidade

Uma das novas tendências do momento é o aproveitamento de pequenos espaços no fundo de quintal para a produção de alimentos utilizando princípios de permacultura. O Hamilton Gardens tem um jardim sustentável mantido por voluntários do Hamilton Permaculture Trust que além de frutas e hortaliças, produz mel e ovos tudo sem nada de agroquímicos.. Um barato.

Além disso conta ainda com um jardim de ervas medicinais e uma horta super caprichada.

Além dos jardins que mencionei ao longo deste post gigantesco, existe um plano para que até 2018 outros novos ambientes/jardins sejam incluídos no Hamilton Gardens. São eles o jardim tudor que inaugura agora em 2015, o jardim surrealista, o jardim conceito, o jardin pitoresco e o Mansfield garden.

O Hamilton Gardens oferece um cenário ideal para eventos e festivais – principalmente durante os meses de verão. Um bom exemplo é o Hamilton Gardens Arts Festival que acontece todos os anos, na segunda quinzena de fevereiro.

Informações úteis Hamilton Gardens:

O Hamilton Gardens abre 363 dias por ano das 07:30 da manhã até as 19:30. Fechando duas horas mais cedo durante o inverno (Abril/Setembro). O jardim não abre na páscoa e natal.

As estufas do Victorian Garden abrem apenas entre as 10:00 e 17:00. Maiores infos sobre horário de funcionamento neste link

A entrada no local é gratuita.

Na entrada do parque existe um café com opções variadas para café da manhã, almoço e lanche da tarde.

Endereço:

Hungerford Crescent, Hamilton 3216, Nova Zelândia

Coordenadas GPS:

Latitude Longitude
S 37 48.351 E 175 18.299

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Obrigado!!

Oscar Augusto Risch

6 Comentários

  1. avatar
    Posted by Flora| 17/10/2014 |Responder

    Que sonho conhecer este jardim… Post e fotos lindas, como sempre.

  2. avatar
    Posted by Raul| 17/10/2014 |Responder

    Excelente Oscar. Muito didático!!!

  3. avatar
    Posted by Erica| 01/02/2015 |Responder

    Quanto tempo vc recomenda pra conhecer os jardins? Vamos dirigir de Auckland pra Waitomo caves e pensei em passar lá mas nosso schedule tá curto!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 02/02/2015 |Responder

      Erica
      Bem difícil dizer….acho que entre 1 e 2 horas da para ter uma ótima ideia do local… Foque a visita nos jardins temáticos que na minha opinião fazem o local um jardim único no mundo . abs

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