Espumantes de Napa Valley – Domaine Chandon

Em nossa primeira visita programada ao Napa Valley, visitamos a Domaine Chandon. Como nosso tour sensorial com degustação começava apenas às 11:30, aproveitamos para conhecer outra vinícola, que assim como a Domaine Chandon também é de estirpe francesa. Trata-se da vinícola chamada de Domaine Carneros cuja matriz é a Taittinger de Reims.

Entrada Principal da Domaine Chandon em Yountville – Napa Valley

Localizada no distrito de Yountville, na região central do Napa Valley a Domaine Chandon é a mais antiga das 3 vinícolas que visitamos em Napa que trazem a tradição francesa da produção dos mais famosos espumantes do Velho Mundo para o Novo Mundo.

Entrada da Domaine Chandon em Yountville/Napa Valley

A história da Chandon na França começa em 1743, em Epernay na região de Champagne, onde Claude Moët fundou a Moët & Chandon. Assim como aprendemos na visita à  Domaine Carneros, devido à forte demanda por espumantes tanto na Europa como no resto do mundo, aliada à falta de áreas para o crescimento das áreas de plantio na região de Champagne na França. Muitas vinícolas passaram a procurar por outros terroirs para a produção de seus respectivos espumantes em outras áreas da França e até mesmo no exterior.

A Chandon foi uma das pioneiras neste processo de internacionalização da produção de espumantes, e na segunda metade do século XX, começou a comprar áreas com condições ideais para o desenvolvimento da vitivinicultura ao redor do mundo. E a partir de 1960 começou a produzir vinhos fora da França.

Parreirais da Domaine Chandon em Yountville / Napa Valley

A primeira destas vinícolas estabelecidas pela Moët & Chandon  foi a Bodegas Chandon em Salta/ Mendoza na Argentina, que produziu a primeira garrafa de espumante em 1960.

Na seqüência a Moët Chandon decidiu investir no Brasil, criando a Chandon do Brasil, instalada no município de Garibaldi no Rio Grande do Sul que produziu seus primeiros espumantes em 1973.

Neste mesmo ano a Domaine Chandon foi criada em Yountville no Napa Valley americano. A qual produziu seu primeiro espumante em 1976, coincidentemente no mesmo ano que os vinhos Cabernet Sauvingnon e Chardonnay de Napa Valley batiam os vinhos franceses numa competição em Paris. Muitos consideram o ano de 1976, o ano em que os olhos do mundo se voltaram para os vinhos da Califórnia.

A última das 4 vinícolas do grupo foi construída em Yarra Valley no estado de Victória na Austrália em 1985.

E desta forma, diversificando sua produção a Chandon deu uma enorme contribuição na transferência de Know-how e tecnologia da produção de espumantes, fundamentais para a expansão e consolidação do mercado mundial de vinhos espumantes.

Uva Pinnot Munier da AVA Yountville / Napa Valley – Domaine Chandon

As propriedades da Chandon na França e no exterior hoje estão reunidas  numa holding global francesa de artigos de Luxo, a LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy). Isso mesmo, como o nome já sugere o mesmo grupo que controla as vinícolas também controla diversas grifes da alta costura e artigos de luxo. Grifes como Louis Vuitton, Loewe, Kenzo, Givenchy, Marc Jacobs, Fendi, Donna Karan, Tag Heuer. Além disso, são proprietários da Sephora, Galeria DFS e das divisões de perfumes das grifes anteriormente citadas, além da Christian Dior.

Jardim de Cogumelos de Pedra na Domaine Chandon

Bem voltando para a divisão de Vinhos e Bebidas eles ainda são proprietários de algumas das marcas mais famosas de espumantes do mundo, tais como: Moët & Chandon, Don Pérignon, Veuve Clicquot Ponsardin, Krug entre outras. Por sinal a primeira desta lista figura entre as marcas mais valiosas do mundo . Além disso ainda se destacam por produzir um dos mais famosos Cognacs do mundo o Hennessy, entre várias marcas de vinhos finos de mesa.

Étoile Tete de Cuvée – O Melhor Espumante produzido pela Domaine Chandon

Assim que chegamos à Yountville, nos dirigimos até a recepção da vinícola, onde entregamos o email com a confirmação da nossa reserva ao Tour “Sensory Tour & Tasting”,que acontece apenas uma vez ao dia, às 11:30 da manhã. E que dentre as opções oferecidas pela vinícola foi a que mais nos agradou.

Jardim de acesso à vinícola

Enquanto aguardávamos o início do Tour pela vinícola aproveitamos para explorar o Show Room da mesma. Cerca de 5 minutos depois das 11:30 nossa guia iniciava nosso tour pela vinícola, contando um pouco da história do estabelecimento e do grupo LVMH.

Showroom da Chandon em Napa Valley

A vinícola Domaine Chandon de Napa desde sua concepção foi voltada à produção de vinhos espumantes que capturassem a natureza vibrante das uvas da Califórnia. Eles também produzem alguns vinhos finos de mesa. Muitos deles exclusivos, e de edição limitada, os quais são muito populares entre os enófilos. Mas nós nunca nem tinhamos ouvido falar.

Fotografias expostas em pupitres no Showroom da Chandon em Napa Valley

Antes de adentrarmos na vinícola, visitamos um pequeno pairreiral demonstrativo, onde as variedades testadas e aprovadas para o clima da Califórnia são expostas aos visitantes. São elas a Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier, estas três variedades estão entre as variedades de uvas tradicionais mais usados para a fabricação do champanhe francês.

Videiras Demosntrativas do Tour pela Chandon

A Domaine Chandon de Napa Valley conta com cerca de por 405 hectares de vinhas espalhadas pela AVA’s de Yountville, Carneros, e Mount Veeder. Cada uma das três áreas imprime qualidade própria e distinta para os vinhos. Yountville tem um clima ligeiramente mais quente e, portanto, produz frutas mais maduras de Pinot Noir e Chardonnay. Por outro lado, Carneros é conhecida como uma zona fresca e arejada, o que é importante para os vinhos espumantes. Mount Veeder por sua vez é extremanete drenado, fazendo com que as raízes sejam profundas e desta forma é considerado ótimo para a casta de uvas Chardonnay.

AVA Yountville em Napa Valley onde se encontra a Domaine Chandon

Assim que adentramos à vinicola, nossa guia passou a nos explicar que a vinificação da Chandon em Napa Valley combina práticas adotadas há séculos na produção dos Espumantes na Europa, com o melhor da tecnologia moderna e equipamentos. Como o uso de enormes tanques de Aço Inox para a primeira fermentação do mosto.

Tanques em Aço Inox, onde ocorre a primeira Fermentação dos Espumantes

Como a colheita este ano estava atrasada pelo verão mais frio que o normal na Califórnia, infelizmente perdemos a época de maior trabalho numa vinícola. Quando as uvas são colhidas e processadas para a produção dos vinhos e espumantes. A Domaine Chandon utiliza para a produção de seus espumantes o méthode champenoise ou méthode traditionnelle. O mesmo processo utilizado na produção do Champagne na França. O qual consiste em uma série de etapas desde a colheita até o final de sua produção. E que tem como grande diferencial a existência de uma segunda fermentação alcoólica dentro da própria garrafa. Este processo foi desenvolvido pelo monge beneditino Don Pérignon.

Brincando com o P&B na Máquina digital

Na Domaine Chandon, as uvas, depois de colhidas, não são prensadas e sim fermentadas inteiras nos gigantescos cilíndros de Aço Inoxidavel sob temperatura controlada. Esta etapa também é chamada de primeira fermentação, e é idêntica à a que sofrem os vinhos comuns.

Uvas inteiras são fermentadas nestes enormes tonéis de Aço Inox

Após um determinado tempo nestes enormes tanques de Inox, segue-se uma das fases mais importantes da produção do espumante, o processo de Assemblage. Em que o mestre da casa determina as misturas entre as diferentes uvas utilizadas no processo (Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier) no caso da Domaine Chandon.

O objetivo é produzir, todos os anos, um espumante que corresponda o mais próximo possível à marca. Ou seja segundo palavras de nossa guia “Ninguém quer comprar um espumante com sabor diferente daquele que se está habituado”.

A mistura de vinho resultante do processo de Assemblage é depois colocado em garrafas com uma mistura de leveduras (receita secreta da Chandon) e açúcar. Este composto de vinho + fermentos + cerca de 24g de açúcar por litro de vinho, irá provocará a última fermentação e é esta segunda fermentação que vai dar nascimento às bolhas de dióxido de carbono característico dos espumantes. A garrafa então é tapada com uma cápsula metálica parecida com as das garrafas de cerveja e é colocada em caves para completar o processo.

Garrafas de Espumantes na Domaine Chandon em Yountville / Napa Valley

Vale lembrar que o açúcar adicionado nesta fase do processo não é para adoçar, e sim serve de alimento para a levedura, de forma a garantir uma fermentação completa dos vinhos da Assemblage. Aproximadamente 1,5% do volume do valor alcoólico do espumante pode resultar da segunda fermentação. O Ponto crucial do méthode champenoise, é quando a garrafa atinge uma pressão interna entre 4 e 6 atmosferas através do desenvolvimento do Dióxido de Carbono (C02), ao mesmo tempo que o álcool.

“Remuage”em uma casa de Champagne na França

Para este processo acontecer de maneira ideal, as garrafas devem permanecer em um local onde as temperaturas devem ser baixas e estáveis. Elas permanecem em garrafas durante cerca de pelo menos um ano para os espumantes não safrados (ou millésimées) e de três anos ou mais para as garrafas safradas.

As leveduras, além de produzir o alcóol, também tem uma importante função em termos de contribuição para o gosto. Após uma fermentação completa, a levedura começa lentamente a decompor-se, num processo chamado de “Yeast Autolysis” em que a levedura forma uma série de substâncias fragrantes e gustativas que enriquecem e completam o espumante.

Alguns dos produtos produzidos pela Domaine Chandon

Nossa guia ainda explicou que, o tempo em que o Dióxido de Carbono é criado durante a segunda fermentação, no caso tempo de armazenagem particularmente longo conduz a uma melhor e mais duradoura efervescência na taça.

Quando o vinho espumante quase atinge a maturidade desejada, o depósito de levedura, que ao longo dos meses desceu para o fundo da garrafa, é cuidadosamente deslocado para o gargalo. Este processo chamado de “Remuage” é todo automatizado, mas em algumas casas ainda é executado manualmente (caso da Vinícola Salton no RS em 2007).  Este processo consiste em colocar as garrafas de cabeça para baixo em pupitres (Uma espécie de estante própria). Onde diariamente ou de 2 em dois dias as garrafas, em um movimento seco, são rotacionadas em cerca de um quarto de volta, a fim de descolar as borras de leveduras da parede da garrafa e fazê-las descer para o gargalo.

Neste momentos os vinhos espumantes estão teoricamente prontos para a comercialização, enquanto as melhores cuvées de prestige permanecem durante mais alguns anos, sur pointe, enquanto o espumante amadurece mais e cria mais bolhas depois de aberto.

Étoile Brut, um dos melhores espumantes produzidos pela Domaine Chandon

Antes de deixar a vinícola, o espumante passa pelo processo de Dégorgement.  Consiste na retirada do depósito de levedura que se acumularam durante a “Remuage”. O gargalo da garrafa é então congelado num liquido refrigerante a base de sal a -25°C. Depois disso retira-se a tampa metálica e a borra com uma pequena porção de espumante congelada é expulsa pelo gás sob pressão.

Dégorgement automatizado na França

Degorgement a la Voleé. Método semi-automatizado 

O volume de espumante assim perdido no processo de Dégorgement é então adicionado por uma mistura de vinho e açúcar, chamado liqueur d’expédition, e que também serve para equilibrar a doçura do espumante acabado. A quantidade de açúcar presente no neste licor vai determinar se o espumante será brut, sec ou demi sec.

Garrafas prontas para o consumo

Infelizmente, na hora que fizemos este tour as máquinas responsáveis pelo Degorgement e colocação das rolhas não estavam funcionando. No tour da tarde na Mumm nos explicaram a existência da capa de papel alumínio na garrafa quando chegamos nesta etapa da produção.

Ainda tivemos a oportunidade de visitar a cave onde os vinhos são envelhecidos em barris de carvalho. Eles utilizam barris de carvalho francês e americano. Depois de usados por 3 ou 4 vezes eles são exportados e reutilizados na produção de cognacs. Mas falando em barris, o ultimo Post desta série sobre Napa Valley vai falar sobre eles.

Barris de Carvalho na Domaine Chandon

Desta forma terminamos nosso tour por dentro da Chandon, que honestamente foi interessante mas digamos que poderia ter sido um pouco melhor.. Mas a melhor parte mesmo foi o que seguiu a visita à vinicola.

Barris de Carvalho utilizados na produção de Vinhos finos de mesa na Chandon

O Tour Sensorial com degustação de 4 espumantes e um Pinnot Noir foi uma experiência interessante, uma vez que apresenta os vinhos sob a ótica dos sentidos, principalmente o Olfato e Paladar.

Tour Sensorial na Domaine Chandon em Napa Valley

Nosso grupo que inicialmente contava com umas 30 pessoas se resumiu a um grupo de cerca de 10 pessoas apenas. O que deixou a experiência muito mais personalizada. Interessante observar que a maioria das pessoas que faziam esta parte do tour conosco eram extrangeiras.

Mesa do Tour Sensorial na Domaine Chandon em Yountville / Napa Valley

Ficamos em uma sala privativa onde podemos apreciar os espumantes enquanto nossa prestativa guia chamada Georgia, ia falando mais sobre os vinhos, suas características e algumas curiosidades.

Georgia, nossa prestativa na Domaine Chandon servindo um Pinnot Noir

Começamos obviamente pelos espumantes. E uma pequena aula/demonstração de como abrir e servi-los corretamente. Como os vinhos espumantes em geral são por excelência a bebida das ocasiões especiais. Ao mesmo tempo, é um vinho muito sofisticado que passou um bom tempo “amadurecendo” na garrafa, é uma verdadeira heresia desperdiçar uma gota quer que seja.

Para assegurar que a delicada mistura de aromas desenvolvida ao longo do tempo permaneça intacta quando o espumante é finalmente servido na taça, a garrafa deve ser aberta muito cuidadosamente. Como nossa guia mesmo falou “Nada é mais prejudicial à impressão geral de elegância e harmonia do que uma rolha a explodir da garrafa”.

Abrindo corretamente um espumante

Eis aqui os 10 mandamentos de como abrir um espumante:

1)      Os espumante de uma forma geral, devem ser servidos num balde de gelo com uma temperatura em torno de 8 – 10º C.

2)      Deve-se retirar a folha metálica cortando-a em torno do gargalo

3)      Retirar cuidadosamente o arame que segura a rolha

4)      Com a mão em torno da garrafa, segure a rolha com o polegar

5)      Agarrando a rolha com uma mão, gire meticulosamente a garrafa com outra.

6)      Segure a garrafa com os dedos esticados, com o polegar na parte côncava do fundo

7)      Segure a garrafa acima do nível do copo e deixe o espumante sair suavemente, sem formar demasiada espuma

8)      A taça de cristal em forma de tulipa realça tanto o bouquet como a efervecência

9)      Lembre-se quanto menos agitação melhor, uma vez que isso significa um verdadeiro disperdício de Dióxido de Carbono e aroma.

10)  Deguste com moderação

Depois dessa pequena aula de como servir um espumante, começamos nosso tour sensorial. Não sabiamos, mas um bom sommelier pode obter até 2/3 das informações sobre um determinado vinho ou espumante sem mesmo provar o vinho. Isso mesmo, o nariz humano está preparado para distinguir centenas de odores diferentes. É o cerebro, todavia, que tem de filtrar, identificar e avaliar nossas percepções sensoriais. Para pessoas digamos leigas como nós o olfato talvez não seja o melhor sentido para apreciar um bom vinho ou espumante.

Olfato, um dos sentidos que mais nos dão informação sobre o vinho/espumante

Esse tour foi instrutivo neste sentido. E funcionava mais ou menos assim, recebiamos uma amostra de um determinado espumante e tinhamos que relacionar seu cheiro a algum dos recipientes com frutas, condimmentos, amendoas, mel, etc.. . E tentar correlacionar o que estávamos tomando com o que estavamos cheirando. Obviamente não foi uma tarefa fácil. Mas depois de saber a resposta e ter tomado umas e outras as associações de fato faziam sentido.

Quanto ao Paladar, este talvez seja o sentido que nós “leigos” mais utilizamos na hora que tomamos um vinho ou espumante. Quando um vinho desce pela língua, dependendo da sua temperatura, as papilas gustativas irão perceber em primeiro lugar a doçura, logo seguida pela acidez, estes dois caracterizam a estrutura básica de um vinho branco.

Amostras de diferentes odores utilizadas durante o Tour Sensorial

No caso dos espumantes, assim como vinhos brancos de uma forma geral, o paladar nos ajuda a indicar se o espumante em questão é doce ou seco, encorpado ou leve. Mas é a presença de uma certa quantidade de Dióxido de Carbono, o gás que forma as bolhas na taça e faz cócegas na língua, que na verdade se encontra na forma de ácido carbônico e que tem o incrível poder de senzibilizar as papilas gustativas da língua com uma indescritivel sensação de refrescância. O que faz dos espumantes uma das bebidas mais apreciadas por todos.

O paladar ainda é fundamental para se conhecer os vinhos tintos, pois é a presença de taninos, detectados exclusivamente paladar, é que um vinho tinto pode ser devidamente classificado.

Pinnot Noir, o último dos vinhos provados na Chandon

Como eu era o “Designated Driver” o máximo que eu podia era dar uma bicadinha em cada uma das amostras, e cheirar os potinhos com as frutas e condimentos. O Mau por sua vez matava a amostra dele e a minha.

Mesa com algumas das amostras utilizadas no Tour Sensorial

Os Espumantes que experimentamos durante o a parte do tour sensorial foram:

1)      Brut Classic

Carro chefe da Domaine Chandon. Envelhecido por 12 meses, em que Chardonnay contribui com sabores de limão fresco, enquanto Pinot Noir traz sabores mais profundo das cerejas com traços de nozes e um final seco e refrescante.

2)      Blanc de Noirs Classic

Composto pelas uvas Pinot Noir e Pinot Meunier. Envelhecido por 12 meses, este foi o segundo espumante de nosso tasting. Que teve como principal a cor salmão delicada. Com notas aromáticas de cereja, groselha e morango que dominam tanto o aroma como o sabor com notas de cassis e amora. Textura cremosa.

3)      Pinot Noir Brut Reserve

Composto por 76% Pinot Noir, 22% Chardonnay e 2% Pinot Meunier. Envelhecido por pelo menos 3 anos, este foi o Espumante da Série Reserve que experimentamos em nossa visita à Chandon. Trata-se de vinho espumante complexo criado em um estilo robusto que oferece peso e dimensão ao paladar. Com o tempo estendido na segunda fermentação, este espumante tem uma textura cremosa, combinando aromas de avelãs tostadas, com notas de cereja preta, maçã cozida e gengibre.

4)      Yountville Brut Vintage

Envelhecido por pelo menos 3 anos, este espumante contem uvas exclusivamente colhidas em Yountville. Apresenta aromas de melancia, frutas vermelhas silvestres frescas e cereja com notas de maçã e pêra.

5)      Brut Étoile

Composto por 53% de uvas Chardonnay, 45% Pinot Noir e 2% Pinot Meunier, este é um dos 3 espumantes da Série Étoile a melhor da casa. Envelhecido por no mínimo 5 anos contém uma das melhores uvas de Sonoma e Napa.

6)      Pinnot Noir, Carneros 

Composto 100% de uvas da casta Pinnot Noir da AVA Carneros e envelhecido em barris de carvalhos frances por 14-16 meses, sendo 1/3 deste bulk em barris novos. Este é um dos poucos vinhos de mesa produzidos pela chandon e apresenta delicados aromas de alfazema, zimbro e cereja com toques de especiarias.

Barril de Carvalho usado no envelhecimento dos Vinhos

A vinícola é um dos destinos mais visitados e prestigiados em Napa Valley, e é o único que oferece aos seus visitantes uma experiência gastronômica com Chef de cozinha de padrão internacional em uma vinícola. Trata-se do Étoile Restaurant.

Restaurante Étoile na Domaine Chandon

Existem 4 opções para a degustação de vinhos na Domaine Chandon, e reservas não são necessárias para qualquer uma das possibilidades:

1)      Classic Tasting

A Prova Classic permite aos visitantes expeimentar quatro vinhos espumantes clássicos, e é recomendado para quem gosta de vinhos vibrantes e frutados.

2)      Varietal Tasting

A Prova Varietal oferece a oportunidade de saborear vinhos finos de mesa das vinhas da Chandon em Sonoma e Carneros. Mas vale lembrar que a Chandon é reconhecida pelos seus espumantes e não seus vinhos de mesa.

3)      Cuveé Tasting

O Cuvée Tasting é a chance de experimentar os melhores e mais caros espumantes produzidos pela Domaine Chando em Napa Valley

4)      Prestige Tasting

Chance de experimentar a diversidade de opções de espumantes produzidos pela vinícola com pelo menos 3 anos de envelhecimento na segunda fermentação.

Independentemente de suas próprias preferências ou experiência com vinho e espumantes, com certeza uma passadinha pela Domaine Chandon será super educativa e memorável.

Final da Visita à Domaine Chandon

Informações úteis:

Domaine Chandon

Tours

Os tours, desta vinícola acontecem diariamente às 11:30 e 15:30

Custam 12 USD por pessoa

Aproximadamente 35 minutos de duração

Ambos podem sofrer um upgrade acrescidos de 20 USD no valor total. Sendo o da manhã o tour Sensorial que fizemos, e o da tarde demosntrado como criar 3 cockteis com espumantes

 

Degustação

A degustação abre das 10:00 às 18:00, sem necessidade de reservas.

Custo variável entre 18 e 25 USD por pessoa

Endereços

Domaine Chandon

1 California DriveYountville, CA 94599  

 

Veja Também:

 Para facilitar a vizualização das vinícolas e das atrações que comentei ao longo destes 11 Posts sobre o Napa Valley criei um Mapa no Googlemaps para ajudar no planejamento de quem pretende visitar esta região. Aqueles lugares que visitamos e que estão publicados na forma de Posts aqui no MauOscar estão com o logo do Blog. Aqueles com a taça são outras vinícolas que gostariamos, caso tivessemos mais tempo ter tido a chance de visitar. Enfim basta seguir a legenda. Tin-Tin

Clique no Mapa para ir para o Googlemaps

Posts da Série Napa Valley:

 Guia Vinícolas Napa Valley EUA – Post Resumo

 Napa Valley – Os melhores dos vinhos dos EUA estão aqui!! 

 Espumantes de Napa Valley – Domaine Carneros

 Espumantes de Napa Valley – Domaine Chandon

 Vinícola V. Sattui em St. Helena – Napa Valley

 Espumantes de Napa Valley – Mumm Napa

 Vinhos Napa Valley – Vinícola Artesa

 Vinhos Napa Valley – Rubicon Estate e os Vinhos de Francis Ford Coppola 

 Vinhos Napa Valley – Castello di Amorosa

 Visitando uma Floresta de Sequóias Petrificadas

 Tanoaria: Como os Barris de Carvalho são Produzidos

 

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7 Comentários

  1. avatar
    Posted by carlos eduardo nascimento| 20/09/2010 |Responder

    adorei

    • avatar
      Posted by Mauoscar| 21/09/2010 |Responder

      Que bom 🙂
      O Próximo ainda vai ser sobre espumantes.. Mas desta vez será na Mumm

  2. avatar
    Posted by persabrasileiro| 23/09/2010 |Responder

    Oi Oscar, o blog ficou otimo! Gostei muito mais dessa nova configuraçao. Ponto para o visual e navigaçao. Bravo! Aproveito para lhe lembrar que o endereço do “Persa Brasileiro na Provence” mudou: http://www.naprovence.com
    Se precisar de algo por aqui, me avisa. Beijos!

    • avatar
      Posted by Mauoscar| 23/09/2010 |Responder

      Oi Anatê..
      Obrigado pela visita 😀
      Já alterei o endereço do Persa Brasileiro na Provence..

      Bjos

  3. avatar
    Posted by Eduardo| 20/01/2011 |Responder

    Gostaria de receber

    • avatar
      Posted by Mauoscar| 21/01/2011 |Responder

      Receber o q?

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