Cruzeiro pela Polinésia com a Paul Gauguin Cruises

Cruzeiro pela Polinésia Francesa e Cook Islands: O Itinerário

Cruzeiro pela Polinésia Francesa e Cook Islands: O Itinerário

Explorar as pitorescas paisagens tropicais da polinésia à bordo de um navio de cruzeiro, é certamente o sonho de muita gente. Além de ser uma excelente maneira de conhecer várias ilhas sem a necessidade de pegar inúmeros e onerosos vôos entre elas. Muito menos ter que ficar trocando de hotel entre os destinos. A experiência e conforto à bordo de um bom navio de cruzeiro, em muitos casos já pela viagem em sí. E se a viagem for na polinésia então, dispensa qualquer comentário.

No primeiro post da série “Cruzeiro pela Polinésia” falei alguns dos inúmeros motivos pelos quais o nosso cruzeiro à bordo do MS Paul Gauguin foi absolutamente inesquecível. No post de hoje, irei focar um pouco mais no Itinerário do nosso cruzeiro de 11 noites entre a Polinésia Francesa e as Ilhas Cook e também irei falar um pouco mais sobre a nossa “dura” rotina visitando 7 ilhas polinésias absolutamente paradisíacas.

Polinésia Francesa saindo da Nova Zelândia

Quando, no post anterior disse que este cruzeiro foi provavelmente a melhor viagem de férias que já fizemos na vida. Digo isso porque ela já começou com pé direito e em grande estilo com um upgrade para a classe executiva da Air New Zealand.

Aeroporto de Papeete no Tahiti

Apesar de o vôo entre Auckland e Papeete no Tahiti não ser assim tão longo assim, apenas 5 horas e 15 min na ida e 6 horas na volta. Viajar de Business é sempre, pelo menos no meu caso, um acontecimento. No entanto, apesar da “euforia” de voar de classe executiva até o Tahiti, tenho que admitir que esperava muito mais da minha primeira experiência na classe executiva da Air New Zealand, mas voando com os 767-300, um dos aviões mais velhos da frota, ela ficou bem abaixo das minhas expectativas.

Véspera do embarque do Cruzeiro na Polinésia

Como nosso cruzeiro pela Polinésia zarparia num sábado à noite, optamos por chegar na Polinésia Francesa 1 dia antes da partida para evitar qualquer contratempo que eventualmente fizesse a gente perder o cruzeiro, mas principalmente para podermos aproveitar mais uma vez o excepcional buffet de frutos do mar que é oferecido todas às sextas feiras à noite no La Platation no Le Meridien de Tahiti.

Le Meridien Tahiti (1)

Na nossa opinião, esse é o melhor buffet de frutos do mar (leia-se sashimi de atum) que já fomos na vida e que desde nossa primeira visita ao Tahiti em 2013, sempre lembramos com saudades. E justamente por isso, fizemos questão de ficar neste hotel novamente.

Le Meridien Tahiti (3)

Saímos de Auckland no início da noite de sexta-feira e por cruzarmos a linha internacional da data no sentido oeste-leste, “viajamos no tempo” e chegamos em Papeete no no início da madrugada do dia anterior de quinta-para sexta.

Le Meridien Tahiti (2)

Do aeroporto até o Le Meridien Tahiti, pegamos um táxi que custou cerca de 3500 XPF (32 USD ou 108 BRL) e mais 100 XPF por mala extra. Fizemos o check-in, e no dia seguinte literalmente acordamos no paraíso.

Le Meridien Tahiti

Como estávamos sem carro e queríamos descansar, ficamos a sexta-feira toda curtindo as dependências do hotel. Infelizmente não pudemos aproveitar o mar e o snorkel na área dos bungalows em frente ao hotel devido a forte correnteza formada pelos remanescentes de uma área de baixa pressão atmosférica que passou pela região antes de nossa chegada. . Uma pena, pois na visita anterior, o snorkel e kayak por alí tinham sido bem bacanas.

Le Meridien Tahiti (5)

Durante a noite, nos acabamos no delicioso buffet de frutos do mar do Le Meridien com show de dança típica polinésia. Por coincidência do destino, um amigo de escola da época que morava em Joinville e que recentemente reencontrei pelo facebook/Instagram e que não via a pelo menos uns 10 anos e que estava em Lua de Mel em Bora-Bora, jantou com a gente antes dele e a esposa embarcarem no vôo para Los Angeles da Air Tahiti Nui. (Incrível como esse mundo as vezes é pequeno não é verdade).

Le Meridien Tahiti (4)

No dia seguinte, como o check-inn do cruzeiro começava apenas às 15:00, aproveitamos para curtir mais um pouco do hotel no período da manhã e lá por volta das 14:00 fizemos o check-out do Le Meridien e seguimos de taxí em direção ao Porto de Papeete onde embarcaríamos no nosso cruzeiro com a Paul Gauguin Cruises.

Itinerário

Cruzeiro de 12 dias e 11 noites

Polinésia Francesa & Cook Islands

Dia 1 – Tahiti

Embarque: 15:00 Partida: Meia Noite

Dia 2- Huahine

Chegada: 08:00 Partida: 17:00

Dia 3 – Alto Mar

Dia 4 – Rarotonga

Chegada: 09:00 Partida: 17:00

Dia 5 – Aitutaki

Chegada: 08:00 Partida: 18:00

Dia 06 – Alto Mar

Dia 07 – Bora Bora

Chegada: 08:00

Dia 08 – Bora Bora

Partida: 23:00

Dia 09 – Taha´a

Chegada: 09:00 Partida: 17:00

Dia 10 – Moorea

Chegada: 08:00

Dia 11 – Moorea

Partida: 17:00

Dia 12 –  Tahiti

Chegada: 19:30 (-1dia) Desembarque: até 11:30

Dia 1 – Embarque em Tahiti

Como fomos uns dos primeiros a chegar, acabamos sendo uns dos primeiros passageiros a entrar no Navio. Depois de conferida a documentação/passagem, entregarmos nossos passaportes, os quais ficam com a tripulação até nosso retorno de Aitutaki para Bora Bora de forma a facilitar os trâmites legais de imigração em cada porto que atracamos.

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E como eles retem o nosso documento de identificação, neste caso o passaporte, recebemos nosso Bording ID/Key Card. Como em qualquer cruzeiro (pelo menos os 2 que já fiz até hoje), você deve carregar esse seu Key Card com você o tempo todo. E ele serve não apenas para abrir a porta da sua cabine, mas também como documento de identificação nas excursões e incursões para fora do Navio. Esse cartão serve como prova que você é passageiro do navio e deve ser mostrado toda vez que você entra ou sai do M/S Paul Gauguin.

Com as malas devidamente identificadas com o número de nossa cabine, embarcamos no navio apenas com nossas bagagens de mão e logo que passamos pelo Raio-X, fomos recepcionados por um dos simpáticos membros da tripulação que nos acompanhou até nossa cabine. Além de mostrar o caminho até nossa cabine, o tripulante nos mostrou o funcionamento de tudo que precisávamos saber sobre a nossa cabine.

Ao entrarmos em nossos aposentos, a nossa primeira reação foi WOW!! Além de relativamente espaçosa e moderna, nossa cabine tinha um lindo arranjo de flores tropicais e frutas, uma caixa de bombons da Godiva e um Champagne geladinho esperando por nós para iniciarmos os “trabalhos” no melhor cruzeiro de nossas vidas (pelo menos até hoje).

Frutas e canapés no Cruzeiro na Polinésia Paul Gauguin

Enfim, tudo perfeito!! E de uma forma resumida, o processo de embarque foi rápido e super eficiente e em questão de 20 minutos nossas malas já estavam nos aguardando do lado de fora de nossa cabine.

Welcome Gift na Nossa Cabine no Paul Gauguin

Como esta seria “nossa casa” pelos próximos 12 dias, tratamos de desfazer nossas malas e deixar tudo arrumadinho nos armários de nossa cabine, antes de começarmos a explorar o interior do navio e obviamente começar os trabalhos tomando os nossos #bonsdrinks na sacada do nosso stateroom.

Pelas 17:30 todos os passageiros, exceto aqueles vindos de Los Angeles (LAX) que chegaram apenas no início da noite, foram “convidados” a participar do exercício obrigatório de segurança do navio. Na seqüência do “drill”, fomos assistir a pequena palestra sobre a ilha de Huahine, a primeira parada do cruzeiro, e suas atividades no anfiteatro do navio com o pessoal da Concierge Travel Desk do M/S Paul Gauguin.

Acabamos fugindo do tour de familiarização do navio que começava às 19:00 e fomos jantar no La Veranda, o restaurante “upscale” do navio que no final das contas, se transformou em nosso restaurante favorito do M/S Paul Gauguin.

Depois do jantar aproveitamos para tomar uns cocktails no Piano Bar, onde começamos a interagir com alguns dos outros passageiros do navio que no final do cruzeiro, pareciam amigos de longa data.

Por volta das 21:30 quando os passageiros do vôo de Los Angeles (LAX) já haviam embarcado no navio, fomos prestigiar a festa de boas vindas no Anfiteatro do navio.

E lá por volta das 23:30, já no finalzinho da festa de boas vindas, zarpamos do porto de Papeete em Tahiti em direção a nossa primeira parada no cruzeiro pela Polinésia. A ilha de Huahine no arquipélago da Society Islands.

Dia 2 – Huahine

A viagem entre Tahiti e Huahine foi super tranquila, tanto que mal percebi o navio balançar. Lá pelas 08:00 da manhã estávamos entrando no lagoon de Huahine através da Farerea Pass e atracando na Baie de Maroe.

Infelizmente o tempo estava parcialmente nublado e pelo visto pegamos um pouco de chuva durante a noite, uma vez que o deck do navio estava todo molhado. Mesmo assim, o amanhecer do alto do convés do navio, apesar de nublado, foi bem colorido com o sol tentando aparecer entre as nuvens.

Tomamos nosso café da manhã no Le Grill na beira da piscina e pelas 09:00 da manhã desembarcamos do navio e seguimos com o tender (barquinho que liga o navio à terra firme) até o píer de Maroe para nossa primeira excursão do nosso cruzeiro pela Polinésia.

Dentre as 9 opções de passeios disponíveis para Huahine, escolhemos o mais longo deles: O Motu Picnic. Com aproximadamente 6 horas de duração, o passeio começa um um passeio de barco pelo lagoon de Huahine em direção ao Avamoa Pass para os lados de Fare, onde fizemos uma parada de cerca de 1 hora para snorkel.

Com excelente visibilidade, o ponto do snorkel escolhido não decepcionou. Com bastante peixe e coral em relativo bom estado de conservação. Tinhamos cerca de 1 hora para fazer snorkel por alí, e nadar com os peixinhos passou sem que a gente nem percebesse.

De volta ao nosso barco, seguimos então de volta em direção a Baie de Maroe e continuamos adiante até o Motu Murimahora. Até então, para ser honesto, as águas de Huahine não tinham impressionado muito não. Mas o Motu Murimahora, fez tudo isso mudar com suas águas azuis turquesa que fazem juz à aquelas fotos da Polinésia que vemos por aí.

Neste motu privado é onde acontece o tal picnic do passeio e que inclui comidas locais como a tradicional Ika Mata (o ceviche da Polinésia), peixe frito, arroz, salada e afins. Tudo acompanhado com sucos de frutas tropicais, água e Hinano (a cerveja do Tahiti). Tudo isso ao som do Ukulele Polinésio ao fundo.

Uma das coisas mais legais desse picnic é que você almoça sentado em cadeiras plásticas dentro da água, enquanto os peixes ficam nadando ao seu redor esperando ganhar alguma coisa do seu prato. A comida é bem simples, comparada àquela servida no M/S Paul Gauguin, mas ainda assim muito saborosa.

Depois de almoçarmos, aproveitamos para fazer um pouco mais de snorkel. Desta vez do lado exposto para o oceano do Motu Muhimahora. A visibilidade alí não era tão boa quanto no primeiro ponto de snorkel, devido as ondas mas ainda assim foi interessante. Principalmente pelo encontro inesperado que tive com uma Tartaruga.

Lá por volta das 15:30 estávamos de volta no Pier de Maroe, onde pegamos o tender de volta ao M/S Paul Gauguin. Como a este ponto estávamos azuis de fome de tanto snorkelar, tomamos um banho rápido e fomos para o afternoon tea no La Veranda que neste dia estava servindo Crêpes Suzette, outros doces e salgados.

Depois do chá da tarde, ainda assistimos ao finalzinho de uma apresentação sobre as pérolas negras da Polinésia com a venderora da La Boutique, a lojinha de pérolas e souvenirs do interior do navio. Ai subimos para o convés do navio ver o por do sol a medida que íamos nos afastando de Huahine.

Então voltamos para nossa cabine para nos aprontarmos para a festa de recepção aos passageiros oferecida pelo comandante do navio. Depois da festa de apresentação do capitão e toda sua tripulação, fomos jantar no L’Etoile. Depois do jantar lá pelas 21:30 fomos prestigiar o “Ia Orana Tahiti”, o show de dança e música do Tahiti com as Les Gauguines, as hostesses do navio. E depois do show e um dia intenso de atividades, foi hora de capotar.

Dia 3 - Alto Mar

Pela programação original, deixaríamos Huahine em direção à Aitutaki nas Ilhas Cook, porém em função da previsão de mau tempo previsto para Aitutaki, o comandante do navio resolveu alterar a ordem dos destinos nas Ilhas Cook. Já que a previsão do tempo para Rarotonga para o dia seguinte era bem melhor que Aitutaki. Sendo assim rumamos em direção à principal ilha de Cook Islands.

Como atravessamos uma área de Instabilidade atmosférica, este foi o dia que o navio mais balançou. Nada muito severo, tanto que nós nem chegamos a passar mal, mas alguns passageiros praticamente não deixaram suas cabines o dia todo. Apesar de ter o nome de Pacífico, o Oceano Pacífico as vezes pode ser meio agitado. Mas segundo a tripulação, numa escala de 0 a 10 o que pegamos neste dia em alto mar não chegava nem a 2.

Enjoy dinner in The Gauguin's main restaurant, L'Etoile.

Sem muito que ver no horizonte e com tempo nublado e ventando a maior parte do dia, aproveitamos para relaxar no balanço do navio, participar de algumas atividades e assistir a alguns filmes em DVD em nossa cabine. Sim o navio tem uma extensa coleção de DVDs para você emprestar.

La Veranda o restaurante mais sofisticado no Cruzeiro pela Polinésia com o Paul Gauguin

Pela parte da manhã, fizemos uma aula Polynesian Tapa Painting, onde tive a confirmação que não nasci para as artes manuais, mesmo assim foi divertido pintar um porta-copo, um postal e um bookmark com padronagens polinésias utilizando fibra de coqueiro e tinta naquim.

Vinhos no Cruzeiro Polinésia com o Paul Gauguin

Ainda antes do almoço, foi bacana assistir a uma palestra com o antropologo e arqueólogo Mark Eddowes sobre o trabalho dele em Aitutaki, que foi seguida por uma demostração culinária do Head chef do navio, Stefan Berndt ensinando a fazer um Tuna Tar Tar com Ginger Wasabi e um Risotto trufado com cogumelos e parmesão crocante assado. Tanto que terminada a apresentação, fomos correndo para o restaurante almoçar :D.

Durante o período da tarde, ficamos descansando em nossa cabine e assistindo alguns filmes. Tudo isso embalado pelo no vai e vem do navio. Pelas 16:30 fomos fazer um tour pelos bastidores do navio, e com foco na cozinha e armazenamento de provisões. Foi super legal, pena que não podia fotografar.

No final da tarde ainda participamos de um Bingo com outros passageiros no Piano Bar e por 2 oportunidades ficamos na boa, mesmo sem ter ganho nada, foi divertido. Até porque, nós eramos verdadeiras crianças comparado com a faixa etária média do pessoal jogando bingo, alías, fazendo esse cruzeiro.

Casino no Cruzeiro na Polinésia Paul Gauguin

Como a partir das 18:00 o Dress Code do Navio é mais formal, depois do Bingo retornamos à nossa cabine para trocarmos de roupa para participarmos da Welcome Aboard Block Party, onde você teoricamente deveria conhecer e interagir com seus vizinhos de cabine. Infelizmente os nossos vizinhos diretos de cabine não compareceram, mas logo todo mundo no nosso corredor que resolveu aparecer se agrupou para se conhecer um pouco melhor. Enquanto isso, a tripulação servia canapés e vinhos pelo corredores do navio 😀

E como se não tivessemos comido praticamente nada o dia todo, fomos jantar no La Veranda, onde eu quase sempre pedia Creme Brulée de sobremesa. E para encerrar os trabalhos do dia em alto mar, por volta das 21:30 fomos assistir ao show de mágica dos mágicos Ariel Morales e Rochelle Allison. Apesar de não ser muito ligado em mágica/ilusionismo o show foi legal e interativo com o público.

Dia 4 - Rarotonga

Depois de uma noite de mar relativamente revolto, por volta das 08:30 chegávamos a maior das Ilhas das Ilhas Cook, Rarotonga com um céu praticamente sem nuvens. Como já havíamos visitado a ilha de Rarotonga em outras 2 oportunidades, optamos por explorar a mesma por conta própria.

Depois de tomarmos nosso café da manhã, pegamos nossos equipamentos de snorkel e fotografia, tomamos o tender e seguimos em direção ao Pier de Avarua.

De lá caminhamos cerca de 5-10 minutos até uma das locadoras de veículos de Rarotonga e alugamos um carro para explorarmos a ilha por nossa conta. A boa notícia é que agora você não precisa mais tirar uma carteira de motorista local para dirigir nas Ilhas Cook, como era na primeira vez que estivemos por lá.

Como já temos nossos lugares favoritos na ilha e já conhecemos os melhores lugares de snorkel por lá, essa foi sem dúvida a melhor escolha que fizemos. Pela parte da manhã ficamos na praia do Nautilus Resort na região de Muri Lagoon.

De lá fomos comer o melhor Fish Burger do mundo no The Mooring Fish Café no comecinho de Muri.

Já depois do almoço, continuamos nossa volta pela ilha com suas paradas para snorkel pelo caminho. A primeira em Tikioki e a segunda em Aro’a Beach.

Antes de devolver o carro e voltarmos ao navio, aproveitamos para comprar alguns pareos (cangas florais da polinésia) para dar de presente para algumas pessoas. Numa das lojinhas do centrinho de Avarua.

Voltamos ao navio ainda a tempo de aproveitar o afternoon tea que neste dia estava servindo um delicioso abacaxi flambado com sorvete de coco, além de outros doces e salgados. E no finalzinho da tarde, na beira da piscina ainda teve um show de dança polinésia com um grupo de dançarinos locais de Rarotonga.

Entretenimento em Rarotonga no Cruzeiro na Polinésia e Cook Island com o MS Paul Gauguin

Por volta das 17:00 zarpamos de Raroronga em direção à Aitutaki e podemos curtir um belo por do sol enquanto tomávamos nossos #bonsdrinks no covés ao lado da piscina e ficamos por alí até o jantar, que neste dia foi no Le Grill. A comida do Le Grill não é tão cheia de fru-frus, mas é uma delícia. Depois do jantar ficamos curtindo uns outros #bonsdrinks com nossos novos amigos ao som do grupo Santa Rosa no La Palette, o bar no oitavo deck na popa do M/S. Paul Gauguin.

Dia 5 - Aitutaki

O quinto dia do cruzeiro era um dia de grandes expectativas e um dos motivos pelos quais escolhemos este roteiro incluindo às Ilhas Cook. Afinal de contas estávamos indo visitar Aitutaki, uma das ilhas com um dos lagoon mais bonitos e famosos do mundo.

Neste dia, acordamos cedinho e presenciamos um nascer do sol magnífico. Tomamos café da manhã na parte de fora do La Veranda, local de deste dia em diante virou nosso lugar cativo para café da manhã no navio. E por volta das 08:00 atracamos em Aitutaki.

Para Aitutaki a escolha do passeio não poderia ser outra que não incluísse um passeio pelas pristinas águas da Aitutaki Lagoon. Com aproximadamente 5 horas de duração no total, o Lagoon Cruise with Beach Break foi talvez uma das excursões mais legais do cruzeiro.

Embora tenhamos visitado Aitutaki cerca de 1 mês antes num day trip a partir de Rarotonga com a Air Rarotonga, neste passeio tivemos a oportunidade de conhecer outrios lugares do lagoon de Aitutaki que não tínhamos visitado na primeira visita, inclusive o banco de areia cercado por águas turquesas do pacífico sul que a Air New Zeland em 2014 fez um de seus vídeos de segurança de vôo com as modelos da Sports Illustrated .

Apesar de visitarem lugares distintos, ambos os passeios que fizemos em Aitutaki, tem como destino principal a famosa One Foot Island. Onde você pode caraimbar seu passaporte com um dos stamps mais legais do mundo, naquilo que é considerado o menor “post office” do mundo.

Se existe uma definição para um paraíso tropical perfeito, One Foot Island certamente se encaixaria perfeitamente nesta categoria. Outra coisa muito legal deste tour foi a parada para o snorkel. Por estar mais ensolarado que nossa primeira visita ao local, a visibilidade dentro d’agua nesta segunda visita estava muito melhor. E a quantidade de giant clams no lagoon de Aitutaki é realmente algo que se distoa de outros lugares que já conheci pelo pacífico sul.

De volta ao navio, tentamos assistir ao finalzinho da apresentação sobre os tubarões da Polinésia Francesa com Bíologa-Naturalista Estelle Davies da Jean-Michael Cousteau’s Ocean Future Society. Infelizmente retornamos do passeio por Aitutaki muito tarde e até tomar banho e se arrumar, já havíamos perdido cerca de 2/3 da apresentação.

Terminada a apresentação dela, subimos para o La Pallete para tomar alguns #bonsdrinks e curtir o por do sol a medida que íamos nos afastando de Aitutaki indo em direção à Bora Bora na Polinésia Francesa.

Dia 6 – Alto Mar

No sexto dia do cruzeiro deixamos as Ilhas Cook e seguimos de volta em direção à Polinésia Francesa. A viagem foi bem mais agradável por conta do mar bem menos agitado e contou com uma série de atividades e palestras culturais.

Pela manhã, uma das minhas atividades favoritas foi a palestra do antropólogo e arqueologo Mark Eddowes falando sobre o avanço da ocupação humana da Oceania. Interessantíssimo!!

Já na parte da tarde, uma conversa informal sobre as tradicionais tatuagens polinésias foram super interessantes. Ainda na parte da tarde, fizemos a visita à ponte do navio, onde pudemos conversar um pouco com o comandante e descobrir que aquele navio enorme é manobrado apenas com um mini joystick entre outras curiosidades como o fato de toda a água doce consumida à bordo na verdade é água do mar dessalinizada com o uso de filtros osmóticos especiais. Isso de certa forma explica, porque todas as cabines podem ter banheira sem que o navio fique sem água doce. 😀

Ainda como parte da visita à ponte do MS Paul Gaugain, foi legal também ver as cartas de navegação que com o advento do GPS são cada vez mais obsoletas e em breve deixaram de ser obrigatórias na ponte de comando dos navios mundo afora.

Aproveitando que este foi um dia bem relax. Além de comer, dormir e aproveitar o navio, aproveitei para ir pelo menos 1 vez na academia do navio para tentar aliviar um pouco da consciência depois de tantos dias seguidos de comilança à bordo.

Dias 7 e 8 - Bora Bora

O sétimo e oitavo dias, eram provavelmente os dias mais esperados de todo o cruzeiro. Principalmente depois que tínhamos visitado Aitutaki. Afinal de contas, estaríamos visitando uma das ilhas mais cobiçadas e paradisíacas do mundo. A fantástica e difícil de descrever Bora Bora.

Como de praxe, acordei cedinho para o nascer do sol e a entrada do M/S Paul Gauguin pela Teavanui Pass até a Baía de Vaitape, onde o navio atracou por 2 dias. Ainda meio no lusco-fusco deu para perceber que este seria um lugar muito especial. O imponente Mt. Otemanu com seus 7727 metros de altitude, realmente impressiona.

Como estávamos retornando para a Polinésia Francesa vindos das ilhas Cook, as autoridades francesas quiseram ver todos os passageiros e seus respectivos passaportes antes de qualquer um poder desembarcar no “paraíso”.

Bora Bora com cruzeiro Paul Gauguin

Apesar de ser um processo meio chatinho, fazer todo mundo se apresentar às autoridades locais, o trabalho valeu à pena pelo carimbo no passaporte de Bora Bora. Coisa que quem vai de avião para Bora Bora não ganha, visto que a imigração é feita, na grande maioria das vezes em Tahiti.

Por sinal, achei um “absurdo” não ganharmos carimbos da imigração nas Ilhas Cook. Felizmente já tinha esse carimbo no meu passaporte das 2 viagens anteriores, se não tivesse nenhum ficaria extremamente chateado.

Em Bora Bora fizemos dois passeios. No primeiro dia fomos até o vilarejo de Vaitape, que se mostrou na maior decepção de toda viagem. Além de imunda, bagunçada e feia, as lojas de souvenir são totalmente pega turista e com preços absurdos. Uma Bora Bora que ningem imagina que existe e que ninguém mostra. E olha que já estive em vários vilarejos pelas ilhas do pacífico sul, Vaitape foi sem dúvida o mais decepcionante e feio de todos.

De tão chato e feio que era, voltamos ao navio para almoçar e seguimos para a praia particular do M/S Paul Gauguin em Bora Bora. Lá foi onde passamos o resto do dia curtindo praia, fazendo snorkel e SUP.

Veja mais: Fuja com seu amor para uma praia…

No final da tarde, retornamos no último barco de volta ao navio e depois de um rápido banho fomos curtir o por do sol em Bora Bora na popa do navio no La Pallete, enquanto tomávamos uma Piña Colada, que a este ponto nem precisávamos mais pedir por elas..

Por sinal, essa foi a primeira vez que eu acho que consegui fotografar o fenômeno óptico também conhecido como Green Flash quando o sol desaparece no horizonte e um rápido flash de luz verde pode ser visto num piscar de olhos.

No segundo dia em Bora Bora com cruzeiro da Paul Gauguin Cruises, optamos em fazer Sting Ray Ballet e Snorkel Safari. Um passeio de cerca de 3 horas e meia de duração com uma parada para um ótimo snorkel no qual além dos inúmeros peixes coloridos, vimos um majestoso Napoleon Fish a distância e algumas barracudas.

Depois disso, seguimos para um banco de areia para interagir com arraias e tubarões de galha preta. E por muita sorte, no caminho de volta, ainda fizemos outra parada pois encontramos uma arraia manta pelo caminho. Embora não tenha sido um encontro tão próximo e emocionante como aquele que tivemos no Hawaii, nadar perto dessas gigantescas e dóceis criaturas fez , com que esse passeio valesse muito à pena.

De volta ao navio, aproveitei para assistir a uma interessante palestra sobre a restauração de corais com o Biólogo Marinho Denis Schneider. Depois disso foi hora dos #bonsdrink e um por do sol magnífico e a certeza que Bora Bora é realmente um lugar mágico que apesar de caríssimo, certamente vale à pena conhecer.

Praia privativa cruzeiro Bora Bora

Bem quando eu digo caro, significa você pagar 12 USD (40 BRL no cambio de hoje) por uma água de coco que teoricamente cresce alí mesmo na ilha.

E por volta das 11 da noite zarpamos de Bora Bora em direção a Taha’a. Apesar de praticamente colada em Bora Bora, depois de 1 semana de cruzeiro, o navio teve que navegar algumas centenas de km durante à noite para liberar os sub-produtos da comilança de aproximadamente 700 pessoas.

Dia 9 - Taha’a

Por volta das 09:00 da manhã atracávamos em Taha’a. Também conhecida como a ilha da Baunilha, visto que produz mais da metade das favas de Baunilha da Polinesia Francesa, Taha’a é uma ilha pacata com menos de 5000 habitantes e que esta protegida pelo mesmo recife de corais que envolve Raiatea.

Bora Bora vista de Tahaa

Além das plantações de baunilha e fazendas de pérolas negras, Taha’a é famosa pelos seus motus, pequenas ilhas paradisíacas de coral e areias brancas, localizadas ao longo da porção norte do recife.

Em nossa visita à Taha’a, pela parte da manhã, decidimos fazer um tour para conhecer uma fazenda de produção de pérolas negras que também incluía um ótimo snorkel entre dois dos Motus adjascentes à ilha de Taha’a.

A visita à Black Pearl Farm foi super interessante e esclarecedora, quem sabe um dia me animo a escrever sobre isso. Mas uma coisa que eu não fazia idéia era que 99.9% das pérolas negras existentes no mundo são negras apenas do lado de fora. Seu interior é branco!! E mais, a parte branca dessas pérolas não são da polinésia e sim da concha de um molusco encontrado nas margens do Rio Mississipi nos EUA.

Depois da fazenda de pérolas negras fomos fazer snorkel. Uma das coisas mais legais desse snorkel foi o cardume gigantesco de convict fish que encontramos pelo caminho. No entanto a corrente constante passando pela região e a baixa profundidade do local devido a vazante da maré fez desse um snorkel relativamente cansativo.

Mas o grande destaque da visita à ilha de Taha’a com a Paul Gauguin Cruises é o Motu Mahana, o motu privativo da Paul Gauguin cruises. Lá todos os passageiros do cruzeiro tem a opção de passar o dia inteirinho, ou pelo menos metade dele curtindo esta pequena ilha paradisiaca com um delicioso almoço/churrasco, drinks, snorkel, SUP, Kayak e afins.

Uma das melhores partes deste dia no Motu Mahana é o bar flutuante que leva os #bonsdrinks para você dentro da água. No meu caso, água de coco com malibu 😛

Motu Mahana Paul Gauguin

Embora tenham dito que o snorkel ao redor do Motu Mahana não era grandes coisas, vi várias coisas interessantes por alí. A visibilidade não era tão boa quanto no ponto que fomos mergulhar durante o passeio do período da manhã, isso é verdade, mas a vida marinha era satisfatória.

E a não ser que você queira conhecer uma fazenda de pérolas negras, como era meu caso, ficar o dia todo no Motu Mahana não é uma má idéia não!!

De volta ao navio, saímos de Tah’a por volta das 17:00 e presenciamos um dos por do sol mais bonitos de toda a viagem e com vista para a ilha de Bora Bora no Background, a visão daquele fim de tarde foi simplesmente inesquecível!!!

Dias 10 e 11 Moorea

Tanto o décimo como o décimo primeiro dia do cruzeiro, ficamos explorando a ilha de Moorea. No primeiro dia, acabamos optando por um passeio de Catamarã pelo Lagoon de Moorea com direito a uma parada para snorkel.

Sinceramente falando, o passeio de catamarã foi bem gostoso, mas o snorkel super decepcionante. Além de muito coral morto e muitas algas, haviam poucos peixes coloridos como vimos nas outras ilhas nos dias anteriores. Também competir com Aitutaki e Bora Bora fica bem difícil.

Na parte da tarde, já de volta ao navio, aproveitei para fazer SUP na Cooks Bay saindo da marina retrátil do Deck 4 do M/S Paul Gauguin que até então não tinha tido a oportunidade de fazer. Muito legal o fato desta parte da popa do navio ser retrátil e de lá você poder sair para fazer atividades como SUP, Kayak e até mesmo windsurf.

Atividades aquaticas no Cruzeiro na Polinésia Paul Gauguin

A primeira noite em Moorea foi também a Polynesian Night, onde todos os restaurantes do navio tinham o menu focado na culinária local e que incluía lagosta no Menu. O diferencial foi que nesta noite além do menu e do grupo de dança polinésia local, vários moradores locais embarcaram no navio para ensinar e fazer leis (colar de flores) e heis (coroa de flores) para os passageiros do navio.

Uma noite absolutamente memorável em que todos (pelo menos quase todos) os passageiros ficam enfeitados com colares ou coroas de flores polinésias.

Já no segundo dia em Moorea com o cruzeiro da Paul Gauguin Cruises, resolvi participar de um safari fotográfico ao redor da ilha. Com um carro tração 4 x 4 visitamos plantações de abacaxi, gengibre, baunilha, flores e outras plantas tropicais. E também subimos em alguns mirantes muito bonitos.

O instrutor do curso era um fotografo local que além de levar a gente em spots “secretos”, dava idéias de composição e settings para quem tivesse interesse em tirar dúvidas. Apesar de ter sido um dos tours mais caros dentre os que fizemos neste cruzeiro, se você curte fotografia, esse é um passeio bem interessante para se fazer.

Como vocês talvez tenham percebido, todos os outros passeios que fizemos à bordo do Paul Gauguin foram na água, o safari fotográfico foi o único deles em terra. O legal da polinésia certamente é fazer atividades que envolvam contato com a água. Porém, explorar o interior de uma dessas exuberantes ilhas não é uma má idéia não.

Na parte da tarde aproveitei para fazer um pouco de kayak saindo da Marina Retrátil e lá por volta das 17:00 zarpamos em direção ao ponto onde essa inesquecível jornada de 11 noites pelo paraíso havia começado 10 dias antes. O porto de Papeete no Tahiti.

Por volta das 19:30 atracavamos no porto de Papeete e já em clima de despedida, fomos jantar pela última vez em nosso restaurante favorito do navio, e como era véspera do aniversário do meu parceiro, sem que eu tivesse pedido, ao terminarmos o jantar toda a tripulação trabalhando no restaurante veio com um pequeno bolo para cantar parabéns para ele. Na verdade os planos eram, ao final do jantar pedir para eles providenciarem um bolinho para o café da manhã do dia seguinte, mas por essa proatividade eu não esperava. Por essas e outras que eu digo que o serviço à bordo do M/S Paul Gauguin foi absolutamente perfeito.

Despedida da tripulação no Cruzeiro na Polinésia com a Paul Gauguin Cruises

E para encerrar a última noite do cruzeiro em alto estilo, fomos assistir ao excelente show do grupo “O Tahiti E” considerado o melhor grupo de dança polinésia do mundo e que vive viajando para o exterior para se apresentar por aí.

Depois do show, retornamos aos nossos aposentos e deixamos nossas malas quase prontas para o dia seguinte. Empacotar tudo para levantar acampamento depois de tantos dias viajando por destinos tão magníficos não foi tarefa muito fácil. Pelo menos, não estávamos indo embora da Polinésia ainda, visto que estivcamos nossa estada por mais alguns dias em Moorea, Bora Bora e uma última noite no Tahiti.

Dia 12 – Tahiti - Desembarque

O último dia no navio foi cheio de despedidas, e começou com um delicioso e derandeiro café da manhã no La Venranda. Aí depois disso, era hora de fechar as malas, colocar elas do lado de fora da cabine e se preparar para o desembarque.

Na noite anterior cada passageiro do navio recebeu um cartão para dar o feedback sobre a experiência no cruzeiro, o que na minha opinião demonstra o cuidado que eles tem aos detalhes e o bem estar dos passageiros.

O desembarque foi com certo um ar de tristeza, mas ao mesmo tempo com uma sensação de que um dia, se deus quiser, voltaremos com certeza!!

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Oscar Augusto Risch

18 Comentários

  1. avatar
    Posted by jennynascimento| 06/08/2015 |Responder

    Experiência fantástica.Que viagem incrível

  2. avatar
    Posted by Flora| 06/08/2015 |Responder

    Que roteiro lindo! Me deixou com água na boca…

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 07/08/2015 |Responder

      Flora
      Como eu disse nesse post.. Essa foi a viagem mais fantástica e perfeita que já fizemos até hoje!!!
      Obrigado pela visita e pelo comentário
      Bios

  3. avatar
    Posted by Carlos Silva Pereira| 09/01/2016 |Responder

    Olá Oscar.
    Gostei das informações que dá neste seu sitio. São muito interessantes. Como eu e a minha esposa, Eulália, estamos a pensar efectuar um cruzeiro que sai no dia 2/4/16 de S. Diego (EUA), passando pelo Havai, com direcção ás ilhas da polinésia, com a duração de 31 dias, solicito a sua informação se o mês de Abril é uma boa opção para ir-mos para esses locais.
    Agradecendo desde já, enviamos os nossos melhores cumprimentos com desejos de um BOM ANO.
    Carlos Silva Pereira –
    Tavira – Portugal

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 10/01/2016 |Responder

      Olá Carlos tudo jóia?
      Então essa é considerada a baixa estação para o pacífico sul. Entre os meses de Fevereiro e Abril e Outubro e Novembro temos altas temperaturas, alta humidade e maior possibilidade de dias chuvosos. Por outro lado os preços tendem a baratear. Lembrando que a temporada dos ciclones vai de Novembro até Abril..
      Abraço

  4. avatar
    Posted by Iza| 23/02/2016 |Responder

    Olá Oscar, que roteiro fantástico. Parabéns pela descrição é obrigada por compartilhar conosco tantos detalhes. Eu e meu noivo estamos pensando em passar lua de mel em bora bora, foi aí que encontrei o roteiro desse Cruzeiro (até então não era sequer uma opção cogitavel). Você acha que seria mais interessante que apenas alguns dias em bora bora, provavelmente apenas 5. Outra questão, é se existe a possibilidade de ficar hospedado na ilha na noite em que o navio fica atracado. Desde já obrigada

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 23/02/2016 |Responder

      Olá Iza
      Então, os cruzeiros da Paul Gauguin Cruises geralmente tem roteiro de 7-10 e 14 dias. Eu achei a experiência à bordo do navio fantástica e um dia pretendo repetir essa viagem fazendo um outro roteiro. Uma das coisas legais de você fazer um cruzeiro como este é a chance de conhecer vários destinos paradisíacos numa única viagem sem a necessidade de ter que ficar se preocupando em fazer a mala, ir para o aeroporto, fazer check-in e essas coisas. Isso é particularmente interessante quando você tem pouco tempo num lugar tão bonito e caro como a Polinésia Francesa. As excursões oferecidas no navio são bem bacanas e você sabendo escolher bem, vai aproveitar tudo aquilo que sonhamos quando pensamos numa viagem romântica pela Polinésia. Porém,tenho que ser honesto com você. Quando pensamos numa viagem à Polinésia sempre pensamos naqueles bungalows em cima da água e você indo para lá você tem que passar pelo menos 1 ou 2 noites num só para ter essa experiência. Especialmente numa ocasião especial como uma Lua-de-Mel.
      No entanto, se voce so tiver apenas 5 dias acho que neste caso o ideal talvez seja mesmo ir direto à 1 ou no maximo 2 destinos como Moorea + Bora Bora.
      Minha sugestão pessoal, caso vocês tenham t$mpo.. Faça o cruzeiro de 7 ou 10 dias e fique mais uns 2-3 dias e pegue o ferry até Moorea para ficar 2 ou 3 noites em hotel legal, de preferencia num overwater bungalow..
      Se voce quiser posso te passar o contato de numa agencia lá do Tahiti que pode te ajudar no planejamento de sua viagem.. Me mande um email com suas datas para: oscar @ viajoteca . com que te coloco em contato com eles.

  5. avatar
    Posted by Iza| 26/02/2016 |Responder

    Olá Oscar,
    Obrigada pela receptividade.
    O que eu quis dizer foi que comparando os preços resorts X Cruzeiro (que eu andei pesquisando no site), ficaríamos apenas 5-6 dias X 11. Na verdade temos aproximadamente 18-20 dias de férias na lua de mel e pretendemos reservar 5 dias para Los Angeles. A dúvida agora reside no custo benefício do Cruzeiro, e realmente queria uma noite pelo menos nos bungalow sobre a água, vi que o Cruzeiro passa uma noite completa em Bora Bora, pensei caso possível passar essa noite no bungalow. Eu particularmente gosto de conhecer mais de um lugar em uma só viagem, então a ideia do Cruzeiro me agrada bastante.
    Abraços e obrigada mais uma vez!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 26/02/2016 |Responder

      Oi Laíza
      Se você estiver comparando o esquema custo x benefício, vá tranquila em relação ao cruzeiro. Só o fato dele visitar vários destinos, incluir todas as refeições e ainda ser all inclusive e ainda contar com uma intensa programação cultural eu acho que já vale o investimento.
      O navio fica de fato uma noite ancorado em Bora Bora e alguns hospedes de fato, aproveitam essa noite para pernoitar fora do navio.. Apesar de recomendar muito uma experiência como essa, como você já vai estar pagando por essa noite no navio, a não ser que dormir sobre a agua seja algo que você não abre mão de jeito nenhum, minha sugestão na verdade é apenas passar um dia num desses hoteis/resorts.
      O dono do navio é também dono dos hotéis da rede Intercontinental no Tahiti.. Então, um dos passeios oferecidos dentro do navio é justamente passar um dia no Intercontinental Thalasso.. Você pode curtir a praia, piscina,usar prancha de padlle board, kayak, tirar fotos (coisa mais importante nesse lugar) e ainda tem direito a um lanche/almoço. Tecnicamente, única coisa que você não vai ter é a experiência de acordar e ir dormir no bungalow,, Como a maioria das cabines do Paul Gauguin tem sacada isso não chega a ser tão desvantagem assim, Claro que não é aquele azul turqueza da lagoon de Bora Bora.. No seu lugar, eu provavelmente faria o cruzeiro com o passeio de passar o dia no Intercontinental Thalasso e pegaria pelo menos uma noite extra num overwater bungalow no Tahiti na chegada ou ao termino do cruzeiro.. Até porque um bungalow no Tahiti é bem mais barato que bora-bora
      Abraço
      Oscar

  6. avatar
    Posted by Claudio| 11/03/2016 |Responder

    E ai Oscar, tudo bem?
    Estou aqui novamente te incomodando. Primeiro foi a Nova Inglaterra e agora a Poinésia Francesa.
    Eu e minha mulher vamos fazer 10 anos de casado agora em outubro e ficamos tentados em fazer esse cruzeiro.
    Porém tenho algumas dúvidas iniciais (sim, essa são apenas as iniciais):
    1 – quanto devemos levar de dinheiro em espécie (dólar) para passar esses dias no cruzeiro e mais 1 ou 2 dias antes e/ou depois do cruzeiro no Thaiti?
    2 – como os voos de Los Angeles para Papeete (ida e volta) são em horários estranhos, os hotéis no Tahiti deixam os hospedes entrar antes e sair depois? Exemplo: tem um voo que chega às 5 da manhã em Papeete e os da volta para Los Angeles são sempre depois das 10 da noite…
    3 – existe aquele papo de ter que informar o horário que iremos realizar as refeições no navio? Essa pergunta é de leigo, pois assim como você, também nunca fui fã dessas viagens de navio…
    4 – como é o esquema das gorjetas a bordo e nas ilhas?
    Por enquanto é só.
    Grande abraço
    Cláudio

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 20/03/2016 |Responder

      Olá Cláudio tudo bem e você? Desculpe a demora em responder.. Estava na Tailândia nessa última semana e sem tempo para responder os comentários por aqui.
      Parabéns pelos 10 anos de casado, esse ano estamos comemorando 10 anos também, só que em Setembro. Então respondendo às suas perguntas:
      1) Então no cruzeiro você teoricamente você não gasta absolutamente nada. Como ele é All Inclusive tudo esta incluso no valor do cruzeiro. Os seus únicos gastos são aqueles que você fizer por ventura nas paradas comprando souvenir, ou caso querendo ir a um restaurante fora do navio (coisa que acabamos nem fazendo de tão bom que foi a experiência nos restaurantes do navio). Agora para os dias que você estiver fora do navio, eu diria além da acomodação você deve gastar uns 150-200 USD para o casal.
      2)As duas vezes que fomos à Polinésia Francesa fomos à partir da Nova Zelândia e os horários dos vôos também não eram lá essas coisas. Sugiro, caso você tenha Status em algum programa de fidelidade em alguma rede hoteleira fazer uso disso, geralmente nesses casos você tem garantia de late check-out até as 16:00. No nosso caso na primeira vez, nosso vôo de retorno para Auckland era às 2 da manhã. O que fizemos nesse caso foi usar o late check-out do programa Ambassador do hotel Intercontinental e negociamos no front desk pagar 30-40% da diária para sairmos do hotel apenas as 23:00. Achei que foi uma ótima pedida pois podemos jantar, tomar banho e descansar antes de ir para o aeroporto.. Já na segunda vez o vôo saiu no final da tarde e só o late check out funcionou perfeitamente.
      3) Então, eu também não era muito fã de viagens de navio, mas o Paul Gauguin mudou minha percepção, e para ser honesto com você deve ter me estragado também. Então o M/S Paul Gauguin tem 3 restaurantes, o principal deles o L’Ettoile é o único que não precisa de reserva. Já o La Veranda e Le Grille é necessário agendar com antecedência, o primeiro deles é mais formal, já o segundo no deck superior ao lado da piscina do navio.
      4) Então, no valor do cruzeiro já estão inclusos os todos os tips, claro que se você por acaso quiser dar uma gorjeta para alguém isso não será recusado, mas também não é esperado.. No nosso caso, ganhamos cerca de 50 Euros no cassino do navio e como a nossa camareira sempre nos tratou muito bem e sempre deixava alguma surpresinha, resolvemos dar esse dinheiro para ela. Nas ilhas não demos gorjeta para ninguém.
      Você viu esse outro post sobre o cruzeiro?
      Precisando qualquer outra coisa, ou caso surjam outras dúvidas, é só aparecer aqui na caixa de comentários. Esse cruzeiro é inesquecível!!
      Abraço

  7. avatar
    Posted by Claudio| 21/03/2016 |Responder

    Valeu Oscar pelas dicas.
    Infelizmente não será neste ano que vamos fazer esse cruzeiro.
    Com o atual estágio da nossa economia e da nossa política entendemos arriscado nos aventurar em 2016.
    Mas com certeza será em 2017 ou 2018. Já decidimos isso!
    Então mais perguntas surgirão!
    Grande abraço!
    Cláudio

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 21/03/2016 |Responder

      Pois é!!!
      Muito triste ver a situação do Brasil neste momento. Pior de tudo é que não consigo enxergar, na conjuntura atual, mudanças concretas no curto e médio prazo.
      E pensar que estamos prestes a sediar a primeira Olimpíada da América do Sul e o país não está no clima nem tem as mínimas condições de fazer isso bem no momento. É crise política, econômica, ambiental e por aí vai…
      Apesar de morar longe há quase 1 década, fico muito chateado em ver o Brasil desse jeito.
      Bem, de toda forma, continuamos na torcida que as coisas melhorem o quanto antes e as pessoas possam se sentir seguras novamente para fazer aquilo que gostam.
      Grande Abraço,
      Oscar

  8. avatar
    Posted by Livia| 12/03/2017 |Responder

    Oi Oscar tudo bem?
    Qual categoria de quarto vc ficou hospedado no navio? Estou querendo fazer essa viagem na minha Lua de mel em outubro. Índica essa época ? Que época vc foi? Eu vi que inclui a passagem a partir de Los Angeles, certo? Por onde reservo o cruzeiro ? Pelo site msm ? E vc sabe se a viagem de Los ANgeles sai exatamente no dia de partida e depois no dia de retorno?
    Queríamos curtir uns 2 dias nos bangalôs como vc indicou…e depois partir pra Los Angeles e fazer um tour pela Califórnia…☺️☺️☺️
    Obrigada

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 12/03/2017 |Responder

      Oi Lívia tudo joia e contigo?
      Nós fizemos essa viagem em Junho. A melhor época para visitar a Polinésia vai de Maio até Outubro então a época que você está pensando em ir está ótima. Na primeira vez que estivemos na Polinésia Francesa fomos em Setembro e foi muito legal porque era a época em que as baleias jubarte estavam passando pela região em Outubro elas jeans estarão migrando para a Antarctica mas é possível que vocês ainda vejam elas e com sorte ate possam fazer snorkel com elas (experiência incrível por sinal).
      Se não me enganos nós pegamos a Veranda Suite. Nós reservamos através do site deles mesmo. Quando demonstramos interesse eles inclusive marcaram uma reunião por telefone para tirarmos algumas dúvidas. Bem quanto a ida via Los Angeles eu não sei informar com certeza porque nós fomos à partir da Nova Zelândia com a parte do aéreo excluída do pacote. Porém creio que seja possível dar uma esticadinha de mais alguns dias sim. Nós fizemos isso depois do cruzeiro e foi uma delícia. Super recomendo!!!
      Obrigado pela visita e podendo ajudar em mais alguma coisa é só escrever aqui 😀
      Essa é uma viagem cara, mas absolutamente inesquecível!!

  9. avatar
    Posted by Livia| 12/03/2017 |Responder

    Olá! Obrigada pela resposta ! A viagem é bem puxada msm financeiramente mas muitoooooooo linda. Estamos fazendo as contas , quem sabe? Rss Uma dúvida, as excursões que o navio oferece são caras? Tem o valor médio?
    Obrigada

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 13/03/2017 |Responder

      Imagina.. Sem problemas estou aqui para ajudar no que for possível. Em relação aos valores dos passeios comentei sobre eles na sua outra pergunta que você deixou aqui no Blog.
      Obrigado pela visita..
      Abs

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