Milford Sound: Pernoitando num barco no mais famoso fiorde da Nova Zelândia

Pernoitando num barco em Milford Sound

Localizado na remota costa sudoeste da Ilha Sul da Nova Zelândia, o Milford Sound é o mais popular e visitado dos 15 fiordes neozelandeses. Considerado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, o Milford Sound está inserido dentro do magnífico Fiordland National Park que por sua vez, também faz parte da Te Wahipounamu World Heritage Area, uma vasta área de proteção ambiental que engloba também o Mount Aspiring e Westland National Parks e que juntos, representam cerca de 10% do total do território neozelandês.

Desde a primeira vez que visitamos Piopiotahi (nome maori para o Milford Sound), prometemos para nós mesmos que um dia voltaríamos com calma e não num simples bate e volta à partir de Queenstown ou Te Anau para apreciar a beleza e magnitude do lugar. E foi durante nossa viagem de motorhome pelo sul da ilha Sul da Nova Zelândia, que finalmente tivemos a oportunidade de cumprir tal promessa, pernoitando em Milford Sound por duas noites seguidas. E assim, de certa forma, finalmente podemos começar a compreender e assimilar a grandiosidade e real beleza desse extraordinário local.

Durante essa visita à Piopiotahi, entre trilhas e passeios de kayak, aproveitamos também para fazer um overnight cruise pelo fiorde com o Milford Wanderer da Real Journeys e assim vivenciar uma experiência única: assistir ao anoitecer e o amanhecer do dia seguinte literalmente do meio do Milford Sound.

Levando-se em consideração que Milford Sound é um dos lugares mais chuvosos da Nova Zelândia (sim, chove mais de 200 dias por ano lá), temos que dizer que até agora, sempre fomos muito sortudos com o tempo em Fiordland.

Assim como em nossa primeira visita aos fiodes neozelandeses, logo que mudamos para Auckland, pegamos novamente tempo excelente em praticamente toda a viagem. Tudo bem que no segundo dia, quando fizemos o primeiro passeio de Kayak e o trecho final da mais famosa das Great Walks da Nova Zelândia, a Milford Track, acabamos pegamos uma pancada de chuva passageira no Deepwater Basin, no final do passeio, já quando estávamos no caminho de volta com o kayak, e assim que saímos do Sandfly Point.

Imprevistos acontecem! Garanta seu seguro de viagem aqui!
Utilize o link promocional: CLIQUE AQUI para receber desconto em sua compra.

Nada que chegasse a atrapalhar o passeio, mas também não choveu o suficiente para propiciar o aparecimento de centenas de cachoeiras que surgem nas encostas dos fiordes quando a chuva é mais forte e prolongada. Há quem diga que o melhor do Milford Sound só se vê quando chove. Bem, eu tenho lá minhas dúvidas em relação a isso, mas desconfio que ver várias cachoeiras temporárias despencando das encostas debaixo de chuva deve ser fantástico também. Pelo menos, quando chove, as malditas sandflys (borrachudos) talvez dêem uma trégua.

Descrito pelo escritor britânico Rudyard Kipling como a “oitava maravilha do mundo”, Milford Sound é uma maravilha geológica esculpida ao longo de milhares de anos pela ação das geleiras sobre as rochas do Southern Alps durante as últimas eras glaciais. Localizado numa região remota do país, o Milford Sound é o único dos fiordes neozelandeses acessíveis de carro. A viagem entre Te Anau e Milford ao longo da State Highway 94 (SH 94) é sem dúvida uma das viagens de carro mais bonitas da Nova Zelândia.

Enfim, depois de fazer esse trajeto super cênico ao longo da SH94, e provavelmente feito dezenas de paradas para tirar fotos ao longo do caminho, você finalmente chega ao Milford Sound. No nosso caso, como saímos de Invercargill pela manhã e não tínhamos lá muita pressa para chegar em Milford Sound, já que nosso Overnight Cruise só começava às 16:30, sempre que passávamos por um lugarzinho fotogênico e que dava para estacionar nossa campervan, a gente não pensava duas vezes, parava para curtir a paisagem e fotografar.

E foi mais ou menos assim, parando a cada canto que achávamos interessante que passamos boa parte de nosso 5 dia de viagem do nosso roteiro de motorhome pela ilha sul. Apenas curtindo o visual deslumbrante da região do Fiordland National Park e fazendo algumas pequenas caminhadas nas diversas trilhas existentes ao longo da estrada (SH94) até chegarmos ao nosso destino final, para o nosso tão esperado passeio de barco com pernoite pelo mais famoso fiorde da Nova Zelândia.

Overnight Cruise: Pernoitando no Milford Sound

Para nosso overnight cruise pelo Milford Sound, acabamos optando pelo Milford Wanderer da Real Journeys. A Real Journeys é uma das várias empresas que operam passeios de barco pelo Milford Sound, no entanto, é a única delas autorizada pelo Departamento de Conservação da Nova Zelândia a operar este tipo de passeio com pernoite em pleno Milford Sound.

Além do Milford Wanderer, uma embarcação com 18 cabines preparada para hospedar até 36 passageiros, a Real Journeys oferece também outro overnight cruise bastante semelhante a este que fizemos. No entanto, operado por uma embarcação um pouco maior, o Milford Mariner que conta com uma capacidade para até 64 passageiros.

As principais diferenças entre os dois passeios (Milford Wanderer x Milford Mariner) estão basicamente no preço e no fato de o Mariner ter cabines com suíte e o jantar ser servido em estilo buffet. Fora isso, a experiência a bordo e o que vemos ao longo do passeio é para ser basicamente a mesma coisa.

Enfim, depois de fazermos nosso check-in no balcão da Real Journeys no teminal de passageiros de Milford Sound, aguardamos até que o embarque fosse iniciado, um pouco antes das 16:30. Como o Milford Wanderer leva somente até 36 passageiros para o Overnight Cruise pelo Milford Sound, o embarque foi super rápido e ágil.

Assim que embarcamos no Milford Wanderer fomos até nossa cabine na porção frontal da parte inferior da embarcação para deixar nossas mochilas. Depois disso, subimos para o lounge do deck principal para recebermos o briefing da tripulação a respeito dos procedimentos de emergência e outras informações relativas ao passeio em si.

Enquanto essas informações eram repassadas pela tripulação, o comandante do Milford Wanderer iniciava as manobras para zarparmos em nossa aventura fiorde afora.

O melhor de tudo é que a maioria dos passeios oferecidos durante o dia, pelos inúmeros operadores que oferecem passeios em Milford Sound, já terminaram, ou estão prestes a terminar, e assim, aos poucos o Milford Sound vai ficando vazio e apenas para você e seus companheiros de cruzeiro. Simplesmente sensacional.

Navegamos em direção ao ponto de encontro do fiorde com o Mar da Tasmânia, porém como de costume nessa região, a tarde estava com uma forte brisa que deixava a água ligeiramente agitada. Não o suficiente para sentirmos alguma coisa dentro do barco, mas por conta disso, segundo a tripulação provavelmente não poderíamos sair do fiorde, visto que pela manhã as condições estariam mais favoráveis. Sendo assim, navegamos pelo interior do fiorde, passando por belíssimos lugares, alguns dos quais com vários leões marinhos estirados ao sol.

Cerca de 1 hora e pouco de passeio, retornamos fiorde adentro até a região de Harrison’s Cove. Uma baía protegida no interior do fiorde onde atracamos e onde passaríamos a noite. A partir deste momento, os motores da embarcação foram desligados, deixando apenas os geradores (bem mais silenciosos) trabalhando.

Neste finalzinho de tarde, quem faz o Overnight Cruise tem a opção de um passeio de Kayak, ou um passeio de bote com motor para um “contato mais próximo” com os paredões do fiorde e a vida selvagem. Como estávamos com outros dois passeios de Kayak agendados para fazer durante nossa estadia no Milford Sound, acabamos optando pelo passeio de barco. Todo mundo que resolveu fazer alguma atividade fora do barco, acabou optando pelo passeio de kayak, nós fomos apenas os únicos fazer o passeio de barquinho.

Até aí tudo bem. No entanto, o passeio de barquinho acabou se provando ser uma verdadeira furada. Uma vez que o tal bote era para dar apoio ao pessoal de kayak em caso de emergência. Ou seja, acabamos não indo muito mais longe que o pessoal de kayak foi.

No meu caso, a brincadeira de fazer o passeio de barquinho ainda acabou custando caro com minha GoPro Hero 3+, que com apenas alguns meses de vida resolveu mergulhar nas águas do Milford Sound. No início do passeio fixei a GoPro com a suction cup na proa do barco. Apesar de parecer firme, a suction cup não grudou adequadamente e a GoPro caiu na água alguns minutos depois. Enfim, mesmo com um flotation door afixada na parte de trás da câmera, o peso da suction cup foi muito maior que a flutuabilidade da câmera e em questão de segundos ela desapareceu nas águas escuras do Milford Sound.

Embora a gente nunca tenha se dado muito bem (desde os tempos da minha GoPro 2), dessa vez eu até tinha feito uns vídeos bem legais com ela. Porém não tinha descarregado praticamente nenhum deles no computador ainda… Felizmente a housing deve manter a câmera e principalmente a bateria fora do contato com a água por muitos anos. Mesmo assim, fiquei mais chateado em estar “poluindo” esse lugar do que pelo fato de ter perdido os vídeos e a câmera em si. Quem sabe um dia alguém não encontra a câmera em algum lugar com os meus vídeos? 😛

Desprovidos de GoPro, o jeito foi tirar algumas fotos com a câmera normal e celular enquanto fazíamos um passeio bobinho pela Harrison’s Cove com o tal bote. Depois de cerca de 1 hora e pouco na água, retornamos ao Wanderer.

Antes de irmos para o Jantar, aproveitamos para dar um pulo na água. Como em qualquer lugar ou época do ano na Nova Zelândia, a água estava geladíssima. No entanto não podia perder a oportunidade de tomar um banho no Milford Sound. No final foi super divertido e rolou até uns pulos do alto da proa do barco.

Claro que a brincadeira não durou mais que uns 20-30 minutos porque a água é muuuito gelada… eu certamente só acabei fazendo isso porque sabia que teria um banho quentinho depois para me esquentar.

Já com banho tomado, fomos jantar. Como entradinha, tinha uma sopa de abóbora que estava deliciosa. Para o main course, havia uma carne com molho madeira servida com vegetais cozidos e túberculos fritos. Apesar de relativamente simples, tudo estava muito delicioso. Porém, o que estava bom mesmo era a sobremesa. Tanto que, de tão boa que era, acabei não tirando foto e voltei na cozinha perguntando se podia repetir.

Como o jantar foi servido entre o finalzinho da tarde e o início da noite, resolvi encarar as vorazes sandflys e comer do lado de fora enquanto aproveitava também para tirar algumas fotos da “blue hour”. Afinal de contas, ver e fotografar o pôr-do-sol era justamente uma das razões pelas quais estávamos fazendo esse passeio.

Observar o entardecer do barco e a chegada do anoitecer praticamente sem nuvens no céu em pleno Milford Sound foi uma experiência inesquecível. E isto, enquanto a grande maioria do pessoal que estava a bordo, depois que jantou, ficou jogando baralho, scrabble e afins no lounge do barco…

Eu estava lá do lado de fora, firme e forte, servindo de petisco de borrachudo, e mesmo retocando o repelente constantemente, vira e mexe eles encontravam um lugar para picar. Mesmo assim, tenho que dizer que curtir e fotografar o visual daquele anoitecer do lado de fora do barco valeu muito à pena.

Assim como lá no Aoraki Dark Sky Reserve perto do Lake Tekapo, toda essa região do Fiordland é excelente para a observação das estrelas. Principalmente quando o céu está claro e sem nuvens (coisa, digamos, rara por ali).

O fato é que por estarmos fazendo o passeio em pleno verão e estarmos a mais de 45o de latitude sul. O dia só foi virar noite lá pelas 23:30. Como também era uma noite de lua cheia, a observação das estrelas ficou parcialmente comprometida, porém ainda assim fenomenal.

Eu bem que tentei tirar algumas boas fotos daquele céu super estrelado, mas como o barco ficava se mexendo, e para captar a luz das estrelas você precisa de longos períodos de exposição, as fotos ficaram meia boca. Porém ainda assim, dão uma ótima ideia de quão estrelado é o céu no Milford Sound quando o tempo está legal.

No final das contas fui dormir super tarde, lá por 1 da manhã, mas olhando para os céus, vi muitas estrelas e constelações e até mesmo 2 estrelas cadentes. O que segundo diz a lenda, me deu direito a dois pedidos. No fundo, minha esperança era conseguir enxergar a Aurora Australis. Coisa que infelizmente não rolou, mas em raríssimas oportunidades, esse peculiar fenômeno astronômico pode ser visto do Milford Sound. Pelo menos quando a luz do sol desapareceu, as sandflies fizeram o mesmo.

Como estava tarde e quase todo mundo do barco já havia se recolhido, eu acabei indo fazer o mesmo quando o cansaço começou a bater. Como mencionado anteriormente, a acomodação no Milford Wanderer é composta por 18 cabines privativas com quartos de casal ou quartos duplos e com banheiro compartilhados. Antes de dormir, ainda lembrei de colocar o despertador para as 06:15 da manhã de forma a poder assistir o espetáculo do nascer do sol.

Certamente fui um dos primeiros visitantes a acordar, mas lá por volta das 07:00 da manhã quase todo mundo que ainda estava dormindo acabou sendo acordado quando o comandante recolheu a âncora e zarpou em direção ao Mar da Tasmânia.

Pelo caminho podemos observar o sol nascer por entre as montanhas e nuvens que apareceram do nada naquela manhã, criando uma atmosfera misteriosa e ao mesmo tempo super fotogênica.

Enquanto navegávamos em direção ao Mar da Tasmânia, um café da manhã reforçado em bom estilo inglês foi servido. Com bacon, ovos, salsicha e torrada ele era acompanhado tanto por café quanto por suco de laranja processado. Como de praxe, comi rapidinho para não perder um segundo do visual do lado de fora. Acho que se pudesse, eu até teria dormido do lado de fora 😛

Encerrando o passeio, seguimos de volta em direção ao ponto de partida na tarde do dia anterior. Antes disso, demos uma passadinha pela famosa Stirling Falls, onde o comandante coloca a proa bem pertinho da cachoeira de 146 metros, que equivale mais ou menos a um prédio de 40 andares. Ao perceber o quão nanica ela parece em relação aos paredões do fiorde, é que temos uma real noção da escala do lugar.

Boa parte do passeio é comentada por um especialista local que fala sobre diversos aspectos geológicos, de fauna e flora do lugar e sua respectiva influência sobre a ocupação humana do lugar.

Lá por volta das 09:30 da manhã, estávamos de volta no porto do Milford Sound, onde então pegamos nossa Campervan e seguimos para o nosso Powered Camp Site no Milford Lodge para nos preparar para as demais atrações do dia.

Eu sou um bloco de texto. Clique no botão Editar (Lápis) para alterar o conteúdo deste elemento.

[/vc_row]

Informações Úteis:

O passeio com pernoite no Milford Sound inclui um passeio de kayak ou passeio de barco pequeno ao final do primeiro dia. Além disso, inclui um jantar com entrada, prato principal e sobremesa, mas que não inclui bebidas. Na manhã seguinte inclui café da manhã continental e/ou quente com ovo, bacon e salsichas.

As cabines já vem com roupa de cama, banho e cobertores.

Idealmente leve pouca bagagem, pois o espaço dentro das cabines é relativamente limitado. Não esqueça de colocar na sua mala alguns itens essenciais como câmera fotográfica, óculos de sol, repelente e protetor solar.

Além disso, leve calçados confortáveis e jaqueta impermevável e corta vento. Para os meses de inverno, outras peças para se vestir em camadas são fundamentais. Durante o verão, não deixe de levar também traje de banho para um mergulho.

Para maiores informações sobre preços e disponibilidade e formas alternativas de transporte à partir de Te Anau e Queentown acesse este link aqui.

Endereço:

Real Journeys
Milford Sound Visitor Terminal, Milford Sound 9679, Nova Zelândia

Coordenada GPS:

Latitude Longitude
S 44 40.175 E 167 55.681

Veja Também:

Video promocional da Real Journeys.

.

Oscar Risch participou do Milford Wanderer Overnight Cruise como convidado da Real Journeys. E como parte de nossa política de relacionamento com os leitores, todas as opiniões e impressões refletem a experiência do autor.

Se este post foi útil para você, ajude o blog a continuar existindo reservando hotel, alugando carro, contratando seguro viagem, comprando passagens, SIM Cards e reservando seus passeios e atrações. Prestigiando nosso trabalho e planejando suas viagens através dos links do blog continuaremos a postar dicas e posts de nossas aventuras pelo mundo e assim esperamos ajudar a melhorar ainda mais a sua experiência de viagem.

Reservando através dos links do blog você não paga mais por isso, mas o blog recebe uma pequena comissão. Você pode ficar sabendo mais sobre como isso funciona na política do blog Fotos & Destinos.

Aproveite também para seguir nossas redes sociais como Instagram e Facebook

 

Obrigado!!

Oscar Augusto Risch

14 Comentários

  1. avatar
    Posted by Maria Lúcia| 23/02/2015 |Responder

    Adorei o post, Oscar. Fico imaginando que você foi o último a ir dormir e o primeiro a acordar!!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 23/02/2015 |Responder

      Com certeza Maria Lúcia 😀
      Eu para dizer bem a verdade não entendo como tem gente que paga caro por um passeio desses e não aproveita justamente o melhor dele. O Nascer e Pôr do Sol.. Se ainda estivesse chovendo tudo bem… Mas o céu colorido do lado de fora e o pessoal dentro do barco jogando baralho..
      Obrigado pela visita
      Bjs

  2. avatar
    Posted by Mirella Matthiesen| 23/02/2015 |Responder

    AMEI Oscar … e que dia lindo vocês pegaram!!! Fantástico 🙂

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 23/02/2015 |Responder

      Bem tenho que me considerar muito sortudo.. Pois até agora todas as vezes que estivemos visitando Milford Sound só pegamos dias bonitos..
      Bjs

  3. avatar
    Posted by jennynascimento| 23/02/2015 |Responder

    Que lugar DESLUMBRANTE.Deve ser emocionante vivenciar esta natureza tao bem preservada.Lindo post!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 24/02/2015 |Responder

      Milford Sound é mesmo Deslumbrante.. As fotos não fazem Jus a beleza de ver tudo isso ao vivo e a cores.
      Obrigado pela visita

  4. avatar
    Posted by Flora| 24/02/2015 |Responder

    Que passeio mais lindo! To aqui babando até agora.

  5. avatar
    Posted by Solange| 25/02/2015 |Responder

    Esse passeio é muito lindo mesmo!
    Estamos saindo meu marido e eu de Auckland para Fiji amanhã, e o que mais sentimos foi não ter conseguido ver a Aurora Australis no lago Tekapo. Conhecemos uma brasileira numa loja que nos disse que iria naquela noite para lá. Voltamos ao hotel Novotel e não conseguimos informação alguma. Eles desconheciam o fenômeno é nos disseram que era só um observatório de estrelas. Ficamos sem saber o que fazer e no dia seguinte já aqui em Auckland recebo pelo Face o post sobre a Aurora Australis!!
    Ficamos decepcionados ! Ainda tentamos em vão no hotel, Quay West, no informações turísticas, e nada! Todos desconheçem, impressionante!!!!
    Se soubesse teria entrado em contato com vc! Tentamos no site Aurora Australis Forecast, mas não entendo nada dos mapas!
    No entanto, fica para uma próxima vez na Nova Zelandia, não é mesmo?!
    Temos 65 anos e o que mais gostamos de fazer é viajar, mas não sou tão organizada a ponto de montar um blog.
    Obrigada por dividir conosco as suas viagens!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 25/02/2015 |Responder

      Oi Solange
      Espero que tenham aproveitado bastante a viagem de vocês aqui pela Nova Zelândia.
      Então conseguir visualizar a Aurora Australis é questão de muita, muita sorte mesmo. O Observatório no Lake Tekapo (https://www.viajoteca.com/earth-and-sky-observando-as-estrelas-do-ceu-da-nova-zelandia/) é sem dúvida um dos melhores lugares para a observação do fenômeno que acontece em pouquíssimas noites do ano quando acontece alguma forte erupção solar. Por sinal as erupcões solares são cíclicas e ano passado acabamos de chegar ao pico das erupções o que significa que daqui para frente pelos próximos 24 anos elas irão ficar cada vez mais difíceis de serem forte o suficiente para serem vistas da Nova Zelândia. Outros lugares que você com sorte pode eventualmente observar o fenômeno na Nova Zelândia é na região dos Fiordes (Só que chove mais de 200 dias por ano) e em Stewart Island. Eu adoraria ter a oportunidade de observar o fenômeno por aqui, mas morando em Auckland fica complicado.. O certo é realmente acompanhar o site que voei mencionou e ficar de prontidão e torcendo para a noite estar sem nuvens.
      Obrigado pela visita, boa viagem amanhã e aproveitem bastante Fiji
      Abs

  6. avatar

    […] Pernoitando dentro de um barco em pleno Milford Sound […]

  7. avatar

    […] Pernoitando no meio do fiorde mais famoso da Nova Zelândia […]

  8. avatar

    […] Pernoitando no fiorde mais famoso da Nova Zelândia e debaixo de um mar de estrelas […]

  9. avatar

    […] e mais inesquecíveis experiências no Milford Sound foram quando pernoitei por lá mesmo. Uma vez, dentro do barco no meio ao fiorde como conto nesse post, e a outra dentro de um Motorhome. Assim você tem tempo de curtir o lugar e tem mais chances de […]

Deixe um comentário

Seu email não será publicado. Todos os campos são requeridos.